Diretoras e diretoras do Sinditest, membros da base, além de representantes das técnicas e técnicos no COUNI, participaram de uma reunião com o Reitor Marcos Schiefler e a equipe gestora da UTFPR. O encontro, realizado virtualmente ontem, dia 08 de setembro, teve por objetivo tratar de dois temas importantes para a categoria: o retorno ao trabalho presencial e o processo de terceirização de secretária técnica proposto pela gestão.
Em relação ao retorno ao trabalho presencial, especificamente sobre as normas de biossegurança, tanto a diretoria do Sinditest quanto os(as) representantes dos TAEs no Conselho Universitário, apontaram para a necessidade da incorporação de mais informações na Instrução Normativa (IN28), com o intuito de deixar nítida as condições de retorno, como a imunização completa (duas doses das vacinas), o distanciamento nos locais de trabalho, o retorno gradual com limite máximo de 30% de ocupação dos ambientes, a situação das mulheres e homens com filhos em idade escolar, a limpeza dos ambientes, os EPI´s de emergência nos locais de trabalho, a proteção com plástico acrílico, dentre outros.
A Reitoria e os diretores dos campi atenderam as sugestões e se comprometeram a incluí-las na próxima IN29, que será publicada no dia 11 de setembro. A direção do Sindicato enviará por ofício as sugestões para a Universidade.
“O mais importante é que tais informações constem na IN29 para dar mais segurança aos TAEs em seu retorno ao trabalho”, afirma a diretora sindical Flávia Cordeiro.
Sobre a contratação de empresa terceirizada, Sinditest e membros TAEs do COUNI compartilham o mesmo ponto de vista: ambos ressaltaram à Reitoria e aos diretores dos campi, a contrariedade com a forma como foi construído processo, sem consulta à representação da categoria.
“Esse processo de terceirização ameaça nosso PCCTAE, pois o cargo de Secretária Técnica se caracteriza como uma atividade fim, com as mesmas atribuições dos Assistentes em Administração”, explica a sindicalista.
Falta de TAEs
É consenso entre a direção sindical e os membros dos TAEs no COUNI as dificuldades vivenciadas pelos técnicos e técnicas da UTFPR e a sobrecarga de trabalho gerada pela falta de profissionais, que vem, enquanto categoria, lutando para que o governo federal abra concurso público.
“A pauta de escassez de TAEs na UTFPR é histórica, e sempre esteve presente em nossas reivindicações. Buscamos junto ao MEC abertura de novas vagas, por meio de concurso público, que é o meio pelo qual é possível incrementar o quadro de TAEs sem precarizar o serviço da instituição e sem colocar em risco nossa carreira. Também sabemos das dificuldades vividas pelos servidores com o atual governo de extrema direita, de Jair Bolsonaro, que atua com uma política de destruição dos serviços públicos através da Reforma Administrativa (PEC 32)”, destaca Flávia.
Nesse sentido, foi de comum acordo na reunião entre os participantes, a necessidade de ampliar o debate junto aos técnicos e técnicas sobre os perigos de tais terceirizações, buscando encontrar soluções que não coloquem em risco nosso Plano de Carreira e que possam atuar para resolver o grave problema da falta de profissionais e a sobrecarga de trabalho ‘adoecedora’. Para isso, um debate e uma consulta junto aos TAES de todos os campi serão construídos com a presença da gestão e da representação dos técnicos e técnicas do Sinditest e COUNI, e uma nova reunião para discussão do tema está marcada para a próxima quinta-feira, 16 de setembro. Nesta mesma semana, a diretoria do Sinditest convocará uma assembleia para que a categoria delibere sobre essas questões – informações sobre data e horário serão divulgadas em breve.
