Acontece agora (14/06) uma sessão deliberativa do COUNI, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que pauta a suspensão do calendário acadêmico na universidade. A reunião conta com a participação de estudantes e técnicos administrativos em educação (TAEs) que integram o comando de greve.
“Como categoria, a situação do calendário é muito importante para a gente, porque defende os estudantes da universidade, que saem prejudicados. A universidade é um espaço de formação, que irá nutrir e formar os estudantes. A não suspensão do calendário prejudica os estudantes, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social, que ficam impedidos de retornar às famílias e organizar a vida de forma mais tranquila, pois são forçados a permanecer em Curitiba, sofrendo assédio por possíveis reprovações, e com rotinas e cargas horárias desreguladas”, afirmou o TAE Guilherme Ruthes, delegado de base do Sinditest-PR e conselheiro universitário.
“Peço que levem em consideração todas as falas de representações estudantil, pois somos nós que estamos na ponta deste cenário. Não há impactos da greve, e sim consequências. Se é para pensar em impactos, pensemos no impacto da falta de orçamento na universidade, na falta de incentivo de pesquisa e extensão, de infraestrutura, acessibilidade, na falta de estudantes interessados no ensino superior, de técnicos administrativos em educação e professores. Estes são os verdadeiros impactos que devemos nos preocupar, e consequentemente, apoiar a greve que é legítima!”, declarou a estudante Hellen, representante do comando estudantil de greve da UTFPR, durante a sessão.
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