UFPR: Sinditest-PR defende início do teletrabalho em setembro

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Na UFPR, o teletrabalho foi implantado em fase de ambientação. Este período foi finalizado após seis meses, no dia 29 de maio. O Sinditest-PR, que conta com representantes na Comissão de Implantação e Supervisão do Programa de Gestão do Teletrabalho (CIT), cobra agora do Reitor Ricardo Marcelo a aprovação do relatório no prazo de agosto – a medida visa possibilitar o início da modalidade para as demais unidades/atividades elegíveis em setembro.

Coordenador Marcello Locatelli.

“Tanto a CIT quanto a Comissão de Acompanhamento devem finalizar seus fluxos de recepção e encaminhamentos de novos processos em até dois meses. Também será necessário estabelecer um cronograma que atenda as demandas de gestores e da categoria técnica, que anseia por melhores condições de trabalho”, afirmou Marcello Locatelli, coordenador do Sindicato.

Na avaliação da direção sindical, o PGD-Teletrabalho se apresenta como uma alternativa viável na prestação qualificada de serviços, proporcionando também satisfação profissional e pessoal para as técnicas e técnicos administrativos em educação, além de economia de recursos e excelência institucional para a Universidade.

Coordenadora Elis Regina Ribas.

“O teletrabalho é uma opção que permite à gestão avaliar sua aplicação e planejar melhores entregas de serviço. Também possibilita medir a satisfação e engajamento das equipes com o novo modelo. Por outro lado, aqueles que não se adaptam à entrega por metas podem optar pelo trabalho presencial, aproveitando as vantagens de troca imediata de informações e interação social com a equipe, o que pode potencializar sua prestação de serviços à sociedade”, explicou a coordenadora Elis Regina Ribas.

O Sindicato também defende que os membros da CIT tenham mais tempo para se dedicar às demandas da Comissão. Atualmente, eles realizam várias atividades em suas unidades de lotação. A partir de setembro, a gestão precisará de uma unidade exclusiva para atender plenamente ao PGD-Teletrabalho. “Novos modelos requerem adaptação e tempo para serem testados, tanto para a Reitoria quanto para os servidores e servidoras que escolhem participar facultativamente”, ressaltou a dirigente sindical.

Jornada Flexibilizada

Na luta por melhores condições para os TAEs, o Sindicato também está mobilizado para exigir o aumento de postos de trabalho com jornada flexibilizada de 30 horas. “A UFPR está muito atrasada em relação a outras instituições, que adotaram a jornada flexibilizada de 30h de maneira mais ampliada para garantir um melhor atendimento para a comunidade acadêmica e público externo”, ressaltou Locatelli.

A implantação definitiva do PGD-Teletrabalho e da jornada flexibilizada de 30 horas para todos os trabalhadores e trabalhadoras elegíveis a estas modalidades será uma pauta prioritária para a entidade, que está articulada para avançar nestas duas questões.

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