Após sanção da Lei 14.681, que institui a Política de Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização dos Profissionais da Educação, no último mês, o governo federal, estados e municípios, possuem um prazo de um ano para planejar as iniciativas em prol da manutenção da saúde dos trabalhadores nas instituições de ensino, contemplando também os técnicos administrativos em educação TAEs que compõem a base do Sinditest-PR.
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), atividades de grande importância, como aulas de Ginástica Laboral e de Pilates Solo para servidores, bem como cursos de promoção à saúde, encontram limitações devido a questões financeiras e de recursos humanos.
Para a coordenadora Elis Regina Ribas, é crucial que a instituição estabeleça critérios transparentes e equitativos para a participação da categoria em tais iniciativas, incentivando os gestores a assumir a responsabilidade de promover a adesão das técnicas e dos técnicos aos programas disponíveis, inclusive para os campi do interior e litoral.
“Esta lei vem reforçar a necessidade da aprovação da Política de Qualidade de Vida na UFPR, que já tem uma minuta elaborada desde o ano de 2022. Se aprovada, daremos um grande passo no fortalecimento de uma cultura de promoção à saúde nos valores da instituição”, ressaltou a dirigente sindical, que também integra a CIS — Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Técnicos Administrativos em Educação da UFPR.
Além disso, é de suma importância para a direção do Sinditest-PR que a Universidade estabeleça um orçamento específico destinado às atividades de promoção da saúde. Isso viabilizará à SEPROSS – Seção de Promoção à Saúde do Servidor/CAISS/PROGEPE, que opera com uma equipe especializada e é responsável pela área na instituição, expandir suas ofertas e atender às novas exigências impostas por essa legislação. “Essa medida é essencial para garantir o pleno cumprimento dos objetivos da lei”, finalizou Elis.