Os trabalhadores e trabalhadoras da EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares lotados no Hospital de Clínicas deliberaram hoje (05), em assembleia convocada pelo SINDSEP, pela manutenção do estado de greve por tempo indeterminado.
A categoria, que sofre sem reajustes desde o ACT do ano passado – que foi para dissídio, permanece paralisada até que uma nova proposta salarial seja aprovada. O Sinditest apoia e legitima o movimento paredista.
De acordo com informe do CONDSEF – Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, em reunião realizada ontem à tarde (04), em Brasília, o Relator do Dissídio Coletivo, Ministro Ives Gandra, foi taxativo: condicionou a não deflagração da greve para que seja garantido o julgamento do dissídio na próxima segunda-feira, dia 11 de junho.
Ele apresentou ainda as seguintes propostas econômicas, rechaçadas pelos(as) trabalhadores(as): 100% do INPC de 2017 (4,69%), 80% do INPC de 2018 (1,45%), além de retroativos de 100% de 2018; 70% do retroativo de 2017, com parcelamento (1ª parcela em 2018, no ato da assinatura do dissídio e 2ª parcela em 2019 na data/base).
“Apesar do tom de ameaça na proposta do TST a base da categoria por ampla maioria votou pela continuidade na greve! Sendo assim, as trabalhadoras e os trabalhadores da Ebserh continuam firmes na luta por melhores condições de trabalho e reajuste digno”, afirmou Max Dias Colares, trabalhador do HC e um dos coordenadores do Sinditest.
Em Curitiba, a categoria segue mobilizada e aguarda agora nova reunião com a patronal em Brasília para rediscutir os rumos da greve.
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