O Sinditest-PR, demandado pela categoria, promoveu no Setor Litoral, na última terça-feira (04), uma oficina sobre CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A iniciativa, que contou com a participação das coordenadoras Maria Aparecida de Oliveira, Maria Aparecida Lima, Elis Regina Ribas e do coordenador Máximo Dias Colares, buscou oferecer aos técnicos e técnicas uma imersão no assunto, apresentando as regras e procedimentos que devem ser seguidos para a implementação nas unidades de trabalho.
“Após um dos encontros mensais entre os TAEs, manifestamos interesse em compreender, cuidar e prevenir nos espaços de trabalho as falhas de infraestrutura que poderiam causar acidentes. Com isso buscamos auxílio do Sindicato para entender mais sobre o assunto”, afirmou a delegada de base Letícia Ribas.
De acordo com a Norma Regulamentadora 5 (NR 5), a CIPA deve ser constituída em todas as empresas, assim como em órgãos da administração pública direta e indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações públicas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No entanto, sua instalação em instituições como a UFPR, com trabalhadoras e trabalhadores inscritos no Regime Jurídico Único (RJU), é altamente recomendada, visto o tamanho significativo tanto de seu quadro de funcionários quanto de sua estrutura. Atualmente, as Universidades da base do Sinditest-PR – UFPR, UTFPR e Unila – não dispõem de ordenamento oficial sobre o tema.
“Vamos desenvolver um documento em parceria com a base para formatar regimentos institucionais e sugerir a criação das CIPAs, promovendo o debate junto aos Conselhos Superiores das três Universidades. Além disso, após a Lei 14.457/22, que ressalta o quanto ambientes isentos de assédio melhoram o local de trabalho e contribuem para a segurança não apenas física, mas também mental dos funcionários, queremos enfatizar a prevenção ao assédio moral como um dos novos pilares da Comissão Interna de prevenção de Acidentes e Assédio, a CIPA+A”, explicou a coordenadora Elis Regina Ribas.