O reitor da UTFPR, Luiz Alberto Pilatti, antecipou-se à vontade do governo Bolsonaro e implementou unilateralmente cortes generalizados de direitos, congelando a carreira dos servidores.
Em uma canetada apressada, a reitoria cortou promoções, gratificações, novos adicionais (insalubridade e periculosidade), indenizações e até novos pedidos de auxílio-transporte, entre outras medidas que afetariam profundamente o dia a dia da categoria.
Mas a resposta dos TAEs foi rápida e intensa. E a assembleia realizada nesta terça-feira (18) comprovou a disposição dos técnicos de lutar contra arbitrariedades, seja do governo Bolsonaro, seja da reitoria que quiser implementar o mesmo projeto.
À noite, o próprio reitor da UTFPR publicou nota em uma rede social dizendo que “houve um equívoco na interpretação do ofício encaminhado pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento” e que “os benefícios dos servidores estão assegurados”.
No final, ele ainda tenta pormenorizar o tal “equívoco” que gerou imensa insegurança em docentes, técnicos e estudantes da instituição. “Tenho convicção plena que acertamos, e muito, mais uma vez”.
O “acerto” a que ele se refere serviu de base para que outras instituições federais de ensino superior tomassem medidas igualmente precipitadas, gerando apreensão e indignação em suas comunidades.
Nesse caso, definitivamente as palavras “equívoco” e “acertamos” publicados pelo reitor se contradizem.
TAEs da UTFPR realizam grande assembleia contra cortes. Reitoria recua.
O reitor da UTFPR, Luiz Alberto Pilatti, antecipou-se à vontade do governo Bolsonaro e implementou unilateralmente cortes generalizados de direitos, congelando a carreira dos servidores.
Posted by Sinditest-PR on Wednesday, February 19, 2020
Fonte: Sinditest-PR