Técnicas e técnicos administrativos em educação da base do Sinditest-PR paralisam as suas atividades na próxima quarta-feira, dia 16 de março, em greve de 24 horas. A categoria se une a diversos outros setores do funcionalismo na construção da greve unificada das servidoras e dos servidores públicos federais, cuja principal reivindicação é a recomposição salarial de 19,99%, valor referente às perdas intensificadas pelo governo Bolsonaro no último período.
Em Curitiba, a programação do movimento paredista prevê concentração e café da manhã às 9h no pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, com palestra do economista do IBEPs Eric Gil Dantas. UFPR, UTFPR e UNILA, bem como a Superintendência do Complexo do Hospital de Clínicas já foram oficiadas sobre a paralisação, aprovada pela ampla maioria dos TAEs durante a última assembleia. Em Brasília, um grande ato está sendo convocado para o mesmo horário no Espaço do Servidor – os manifestantes seguirão de lá para o edifício do Ministério da Economia. A expectativa é que protestos sejam realizados também nas principais cidades brasileiras.
“Será um dia de luta importante, uma espécie de ultimato para que o Ministério da Economia receba a Fasubra, o Fonasefe e o Fonacate para dar início a negociação. Precisamos mostrar força, mostrar que estamos articulados, a ideia é botarmos pressão, mas só atingiremos o nosso objetivo se realizarmos uma ação conjunta, se todo o funcionalismo parar. Tenho fé que as técnicas e os técnicos da nossa base entenderam que nesse momento precisamos ter estratégia, e a melhor tática hoje é paralisarmos”, afirma Mariane Siqueira, coordenadora geral do Sinditest-PR.
Clique aqui e confira o ofício enviado para as instituições.
