A direção do Sinditest, por meio de ofício enviado hoje (19), solicita à Superintendência do Complexo do Hospital de Clínicas e à Reitoria da UFPR que, como medida de emergência para a proteção da vida, autorize o trabalho remoto nas unidades e setores em que os trabalhadores(as) ainda não foram vacinados(as). A medida é uma solução paliativa diante da situação gravíssima que assistentes administrativos, administradores, contadores, profissionais de informática, dentre outros, vivenciam no CHC devido à ausência de vacinação e a existência de novas cepas do coronavírus, muito mais contagiosas.
No documento, o Sindicato também propõe que este benefício seja estendido aos trabalhadores(as) administrativos que estão com crianças em casa, visto que as aulas presenciais foram canceladas tanto no município, quanto no estado. Além de diminuir o fluxo de pessoas nos setores, a iniciativa seria benéfica no sentido de evitar a contaminação e disseminação do vírus, bem como na proteção da infância e da adolescência, já que muitos pais não contam com outro tipo de suporte, somente com a escola.
“Vários administrativos procuraram o sindicato afirmando não haver necessidade alguma de trabalho presencial, que o trabalho remoto é perfeitamente possível. Segundo eles, o que existe é uma intransigência das chefias em aceitar as solicitações, que optam por deixá-los numa situação de exposição desnecessária ao vírus. Muitos, inclusive, já ameaçam não voltar ao trabalho”, afirmou o diretor do Sinditest Evandro Castagna.
Cabe ressaltar que muitos técnicos e técnicas podem exercer suas funções desde seu local de moradia, de forma segura, sem se expor ao Covid-19 no hospital. “Esta é um problema que seria resolvido de maneira muito mais simples se todos os funcionários estivessem protegidos com a vacina. Vamos continuar na luta para que todos os trabalhadores e trabalhadoras do HC recebem com urgência a primeira dose da vacina”, finalizou Castagna.