O Sinditest-PR mantém contato frequente com as reitorias da UFPR, UTFPR e Unila, além da superintendência do Hospital de Clínicas da UFPR (HC) com relação à pandemia do Coronavírus Covid-19. A entidade busca a ampliação das medidas já anunciadas pelas instituições com o intuito de proteger a saúde dos técnicos administrativos durante a emergência sanitária que levou à interrupção das aulas nas três universidades federais do estado do Paraná.
Embora acertadas e importantes, o sindicato entende que muitas das medidas ainda são insuficientes para frear a proliferação do vírus e tentar evitar a transmissão comunitária da infecção.
Os TAEs estão ainda muito expostos a aglomerações desnecessárias. O Coronavírus pode ser fatal em pessoas de grupos de risco sujeitos a complicações, como idosos, diabéticos, pessoas com problemas respiratórios, hipertensos e pessoas com imunodepressão, entre outros.
Em ofícios enviados às reitorias, o Sinditest-PR sugeriu ampliar as possibilidades de trabalho remoto e abono para todos os servidores – incluindo os terceirizados – e que sejam suspensas todas as atividades administrativas presenciais durante a suspensão das atividades acadêmicas, com exceção das atividades mínimas, necessárias para o funcionamento da instituição.
A Reitoria da UFPR irá reeditar o decreto da suspensão das atividades com novas orientações do Governo Federal e atendendo as reinvindicações dos TAEs enviadas ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).
No caso específico da UTFPR, foi pedido também priorizar a permanência domiciliar de servidores que usam transporte público para trabalhar, dos que possuem filhos em idade escolar e aqueles de grupos de risco. Aos demais, sugere sistema de plantão com abono dos dias não trabalhados.
Todas as medidas adicionais sugeridas têm como objetivo reduzir ainda mais a circulação de pessoas dentro das unidades, diminuindo a chance de expansão do contágio.
Hospital de Clínicas
O Sinditest-PR está em contato com a superintendência do HC para que haja adequação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de seus servidores ao caso de pandemia e aos protocolos adequados.
O sindicato sugere o adiamento de consultas e procedimentos eletivos, deixando toda a capacidade do hospital disponível para emergências. Do mesmo modo, pede para que o registro de ponto seja feito manualmente, para evitar contágio infeccioso pelo ponto eletrônico.
Por sua vez, o HC-UFPR está atualizando seus protocolos com a Prefeitura de Curitiba e comprando EPIs. A direção do Sinditest-PR terá reunião com a direção do HC nesta quarta-feira (18) para discutir os pontos da ampliação das medidas de segurança.
Fonte: Sinditest-PR