esde que o governo Bolsonaro anunciou o programa Future-se, os TAEs têm debatido os impactos que o projeto traria às universidades federais.
O que se vê até o momento são as abordagens do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que já deixaram clara a intenção de destruir o ensino público superior.
Diante dessa conjuntura, o Sinditest-PR participou do “Debate para a resistência: a defesa das universidades públicas”, na última quarta-feira (30), na Casa da Resistência.
Para a diretoria do Sinditest-PR, o objetivo de debates como esse é trocar experiências e se organizar para o enfrentamento ao Future-se. Representando a entidade, o diretor Olivir Freitas, que foi um dos debatedores, explicou que há necessidade de discutir esse tema em todas as esferas, ocupar espaços e se posicionar: “O Future-se vai impactar diretamente na vida dos servidores, e também trará reflexos negativos para toda a sociedade porque esvazia o caráter público e social das universidades federais”.
Além disso, um dos principais impactos já percebidos atualmente é a política de desinvestimentos em educação, ciência e tecnologia. “Isso reflete na sociedade, principalmente quando se sabe que a iniciativa privada não possui um viés de desenvolvimento de economias locais, diferentemente das universidades federais”, explicou Olivir.
Fonte: Sinditest-PR
