O Sinditest-PR convocou toda base para defender os trabalhadores da Funpar/HC em dois atos. No primeiro, quinta-feira (24), tanto Sinditest-PR como funparianos foram recebidos com frieza no COUN da UFPR. Já nesta tarde de sexta-feira (25), a agenda não foi concluída porque o Ministério Público do Trabalho (MPT) encerrou expediente devido a problemas estruturais.
Dessa forma, os trabalhadores fizeram uma reunião na sede do sindicato e a agenda de lutas ganhou novos capítulos: uma nova agenda com o Coun e também com o Ministério Público do Trabalho. Após as datas serem confirmadas, novas reuniões serão feitas.
O que se pode adiantar pela direção do Sinditest-PR é que vai ter luta, pois são empregos e vidas de centenas de famílias que estão em jogo. “Vamos chamar novamente a base. Não devemos abandonar essa iniciativa de juntar a categoria, mobilizar e fazer a pressão política. Ou a gente faz alguma coisa ou todos eles serão demitidos”, enfatizou o coordenador geral do sindicato, Daniel Mittelbach.
E os funparianos têm motivo para essa urgência, já que há um prazo para encerrar essa fase de demissões no maior hospital público do Paraná. Conforme o acordo firmado entre o MPT, a Funpar e a UFPR, até o dia 24 de novembro de 2019, a gestão do hospital precisa demitir todos os empregados da Funpar que estão lotados ou que prestam serviços na instituição.
No final de setembro, o Ministério da Educação (MEC) mandou 6,5 milhões de reais para viabilizar a demissão de 83 trabalhadores funparianos. Apesar das várias tentativas do sindicato estabelecer um diálogo junto à reitoria para impedir essas demissões, no estilo “conta gotas” a gestão do HC-UFPR foi descartando profissionais.
Diante dessa situação, o Sinditest-PR, vem atuando ao lado dos funparianos e convoca toda a base para lutar contra as demissões, porque além de todo o prejuízo para os trabalhadores da Funpar, elas também afetarão também todos os servidores RJU e os funcionários da Ebserh no HC-UFPR que terão que assumir todas as atividades.
Fonte: Sinditest-PR