A luta contra as políticas e a destruição de direitos protagonizadas pelo governo Bolsonaro está prestes a ganhar um importante capítulo. A Greve Geral do dia 14 de junho, convocada por todas as centrais sindicais do país, vai parar o Brasil em protesto contra a Reforma da Previdência.
A paralisação nacional foi convocada oficialmente no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, e desde então vem sendo construída nos mais diversos setores sociais.
Além do direito à aposentadoria, os trabalhadores irão às ruas reforçar a luta contra o desemprego e a defesa da Educação pública. No primeiro trimestre de 2019, o número de desempregados voltou a crescer depois de um ano em queda. Hoje, são 13,1 milhões de brasileiros estão sem uma fonte de sustento e a atuação do Governo Federal caminha contra as possíveis soluções para esse cenário.
Além disso, o governo Bolsonaro declarou a educação pública como sua inimiga. O Ministério da Educação (MEC) impôs um corte no orçamento às universidades públicas que, na prática, irá inviabilizar o funcionamento das instituições em questão de semanas. Milhares de brasileiros foram às ruas em maio para defender as universidades, dando ainda mais fôlego à paralisação do dia 14 de junho.
Diante de tantos desmandos, o Sinditest-PR convida a categoria para se somar à Greve Geral. Mais do que nunca, somente a mobilização pelos nossos direitos poderá garantir um futuro digno para os trabalhadores e toda a população.
Greve Geral: um importante instrumento
Paralisações nacionais representam uma importante ferramenta de luta. Em abril de 2017, os cerca de 40 milhões de trabalhadores cruzaram os braços contra as medidas do governo de Michel Temer conseguiram abalar a tramitação da Reforma da Previdência.
Na época, a pressão dos trabalhadores foi tão grande que o Governo Federal perdeu apoio no Congresso Nacional e não conseguiu aprovar as mudanças nas regras da aposentadoria.
Em poucos meses, o governo de Jair Bolsonaro se mostrou inimigo dos direitos trabalhistas, tanto que sua rejeição vem aumentando a cada dia mais. Combater esses políticas significa lutar por direitos historicamente conquistados, que estão sendo retirados na base da canetada.
Clique aqui e confira o Ofício de Paralisação.
Fonte: Sinditest-PR