Começa amanhã (04) em Sumaré, São Paulo, o 2º Congresso da CSP-Conlutas. O Sinditest vai participar pela primeira vez com poder de voto, com um grupo de 12 delegados (as) e 12 observadores (as). O Congresso pretende preparar as entidades sindicais e movimentos populares para a luta e resistência frente à retirada de direitos históricos conquistados pela classe trabalhadora.
Além do Sinditest, entidades e movimentos populares paranaenses irão pela primeira vez participar de forma expressiva do Congresso. É o caso da oposição do Sindjus-PR, oposição da APP Sindicato, oposição do sindicato dos bancários, minoria do sindicato dos servidores de São José dos Pinhais, minoria do sindicato dos metalúrgicos e o movimento popular por luta e moradia.
Com a greve unificada dos servidores públicos do estado, especialmente a greve dos professores, o Paraná se tornou referência nas lutas nacionais. Neste cenário, Mariane Siqueira, servidora federal, ressalta que a greve das federais, e a construção da greve geral no país são a resposta da classe trabalhadora à dimensão dos ataques dos governos e dos patrões.
A retomada das lutas sindicais e populares pela qual o país vem passando desde o segundo semestre de 2012, se acentuando nas Jornadas de Junho de 2013, estão sendo vistas neste período com a implosão de greves e manifestações nas ruas contra os cortes no orçamento, as MPs 664 e 665 e o PL 4330. “A CSP no último período teve um papel muito importante nessas lutas, se colocando contra o PL, contra as MPs, contra os cortes, fazendo greves de resistência, como foi o caso dos funcionários da GM”, sinaliza Mariane.
O 2º Congresso da Central Sindical e Popular, conforme aponta Mariane Siqueira, é o momento de reafirmar a consolidação de alternativas para os movimentos sindicais e populares. “Nós precisamos agir pela base e fazemos um chamado às centrais governistas para que elas rompam com o governo, que defendam de fato o interesse dos trabalhadores”, finaliza.
Adriana Possan
Assessoria de Comunicação do Sinditest