Sinditest articula criação de Grupo de Trabalho LGBTQI+

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A Coordenação de Combate às Opressões do Sinditest articula a criação de um grupo de trabalho específico para tratar das questões relativas às demandas dos técnicos e técnicas pertencentes à comunidade LGBTQI+. A iniciativa busca identificar os membros do guarda-chuva queer que integram a nossa base, proporcionar formação para os interessados e interessadas no tema e, sobretudo, oferecer à categoria um espaço seguro de acolhimento. Coordenadores e coordenadoras da entidade já estão sendo capacitados para darem início ao GT, que será protagonizado por colegas da base.

“Há muito tempo atuamos fortalecendo ações relacionadas à luta LGBTQI+. Agora, chegou a hora de trazermos essas ações para perto, de nos fortalecermos nesta pauta enquanto categoria”, afirma Mariane Siqueira, da direção sindical.

O GT local tem como inspiração o grupo lançado recentemente pela Fasubra. Em abril, as técnicas Izabel Gogone, que é também delegada de base da UTFPR, e Luana Costa, participaram de um encontro promovido pela Coordenação LGBTQI+ da Federação. As duas representaram o Sinditest na ocasião e, após o evento, compartilharam ideias e reflexões com a direção do Sindicato, que agora parte para a fase de implementação das sugestões.

Luana Costa, técnica da base do Sinditest.

“O evento foi muito bom para percebermos que nós não estamos sozinhos, que a gente está se ajudando e que temos muito a aprender também. A parte da capacitação é fundamental para que as pessoas percam o medo de falar. Vejo que muitos têm medo de errar, de usar algum termo ofensivo, portanto acredito que um conhecimento maior deixe as pessoas mais abertas a conversar sobre isso”, afirma Luana.

Para Izabel, a contextualização histórica é fundamental para o empoderamento da comunidade. “Durante o encontro houve uma revisão histórica e também de legislação, o quanto avançou, falamos sobre as origens do movimento, como começou, sobre Stonewall, que é bem famosa, foi uma apresentação muito legal”, explica.

Izabel Gogone, delegada de base da UTFPR.

Ela completa: “No período da tarde tivemos microfone aberto, com todos se apresentando, foi uma surpresa! Cada um tem o seu perfil, mas as pessoas se abriram tanto, foi um ambiente tão acolhedor que a coisa foi se configurando”.

“Temos consciência que este espaço de acolhimento ainda falta no nosso sindicato. Por isso convidamos todos as técnicas e técnicos interessados à nos ajudarem na construção do GT. Tenho certeza que isso nos ajudará a tornar o Sinditest mais inclusivo e diverso”, finaliza Mariane.

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