Apresentar os cargos que compõem a carreira das técnicas e dos técnicos administrativos em educação. Esse é o objetivo da série “Conheça a nossa categoria”, uma iniciativa do Sinditest em parceria com a CIS UFPR. Dando sequência ao projeto, damos hoje visibilidade ao cargo de Bibliotecária-Documentalista. Nossa entrevistada, a TAE Caroline Felema dos Santos Rocha, nos conta mais sobre a sua rotina na UTFPR Dois Vizinhos. Confira!
Qual é a sua formação profissional?
Caroline Felema dos Santos Rocha: Sou bacharel em Biblioteconomia pela UFMG; licenciada em letras-inglês pela UNICENTRO. Tenho especialização em Educação especial: atendimento às necessidades especiais pelo ESAP; especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior – ESAP; e especialização em Arte e Educação – ESAP.
Quanto tempo você atua no cargo na Instituição?
Caroline Felema dos Santos Rocha: Estou na Universidade há 4 anos e 7 meses.
Como é a rotina na sua Unidade de lotação?
Caroline Felema dos Santos Rocha: Eu faço muitas tarefas específicas: atendo os usuários da biblioteca (faço empréstimo, devolução, renovação e serviço de referência), disponibilizo a informação em qualquer tipo de suporte, localizo e recupero informações, normalizo trabalhos técnicos científicos e elaboro estratégias de buscas avançadas de informações.
Além disso, gerencio a biblioteca onde eu trabalho e o sistema de informação, desenvolvo políticas de informação, atuo na segurança patrimonial e na conservação do patrimônio físico da biblioteca; trato tecnicamente e desenvolvo recursos informacionais (registro, classifico e catalogo recursos informacionais; elaboro linguagens documentárias, resenhas e resumos; efetuo a manutenção de bases de dados e do repositório institucional; gerencio a qualidade e conteúdo de fontes de informação).
Também sou responsável por disseminar a informação com o objetivo de facilitar o acesso e a geração do conhecimento; desenvolvo estudos e pesquisas (coleto informações para a memória institucional; elaboro dossiês de informações, pesquisas temáticas, levantamento bibliográfico e trabalhos técnico-científicos; acesso bases de dados e outras fontes em meios eletrônicos; realizo estudos cientométricos, bibliométricos e infométricos; coleto e analiso dados estatísticos; desenvolvo critérios de controle de qualidade e conteúdo de fontes de informação; analiso fluxos de informações); e promovo a difusão cultural e desenvolvo ações educativas (ação cultural, atividades de fomento à leitura e eventos culturais).
Quais as principais atividades que no seu dia a dia são fonte de satisfação profissional e quais são as principais fontes de frustração?
Caroline Felema dos Santos Rocha: Gosto de tudo o que eu faço, tudo é para melhor atender o usuário da minha biblioteca: catalogar um livro novo, disponibilizar um trabalho acadêmico no repositório institucional, atender os usuários da biblioteca, realizar ações culturais, eventos e projetos de extensão são fontes de satisfação profissional. Entretanto, me sinto frustrada quando o meu trabalho não é reconhecido.
Como sua função/atividades se relacionam com o cotidiano da instituição?
Caroline Felema dos Santos Rocha: Eu assessoro as atividades de ensino e pesquisa da universidade, estou ligada diretamente ao cotidiano da minha instituição. Toda a produção acadêmica (trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, entre outros) passa por mim, desde a orientação para normalização até a disponibilização dos trabalhos acadêmicos no repositório institucional. Além de tratar tecnicamente e disponibilizar outros tipos de informação para auxiliar a comunidade acadêmica em seus estudos e pesquisas.
Qual é a importância que você atribui ao desenvolvimento do seu trabalho?
Caroline Felema dos Santos Rocha: A informação que eu disponibilizo possui valor (do ponto de vista seletivo, crítico e de conteúdo), desta forma, o meu trabalho busca organizar e democratizar o acesso aos diversos tipos de informação para melhor atender a comunidade acadêmica da minha instituição. Ademais, a biblioteca é um lugar de cultura por causa dos usuários, por esse motivo sempre busco proporcionar ações culturais e educativas para os usuários da minha biblioteca pois, acredito que o bibliotecário deve ser um agente transformador enquanto agente cultural, assim oferecendo informação e promovendo uma discussão e reflexão para que os sujeitos envolvidos possam dialogar e refletir sobre as suas realidades e tornem-se cidadãos pensantes e atuantes na sociedade.
Releia as entrevista realizadas na primeira temporada da série: digite no seu buscador os temos “conheça a nossa categoria Sinditest”. Acompanhe também o projeto nas nossas redes sociais – Facebook e Instagram.