Sem anistia: FASUBRA e entidades de base reforçam protestos em defesa da democracia

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Reprodução FASUBRA

A Câmara dos Deputados aprovou na segunda (9/1) e o Senado Federal na terça (10/1) o decreto editado pelo presidente Lula que autoriza a intervenção federal na segurança pública do DF até o dia 31 de janeiro. O interventor nomeado pelo governo é o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli. Em entrevista à CNN, Cappelli afirmou que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres “sabotou” a segurança da capital nos atos golpistas do último domingo. Torres, que foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro, foi exonerado do cargo no mesmo dia da barbárie e sua prisão foi decretada ontem. Outro que teve a prisão decretada foi o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Fábio Augusto.

Os desdobramentos das invasões terroristas continuam com consequências para os criminosos, que seguem sendo presos, incluindo apoiadores e financiadores dos ataques à capital. Diversas autoridades seguem condenando os atos terroristas e reforçam que não ficarão impunes. Em uma demonstração de resistência, o presidente Lula se reuniu nesta segunda com os governadores e presidentes dos três Poderes para reafirmar a força da democracia brasileira. Uma nota conjunta foi divulgada, confira a íntegra:

Nota em defesa da Democracia

“Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria. O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”.

A DN FASUBRA orienta as entidades de base a acompanharem o calendário dos próximos dias decidido em reunião ampliada com a participação de movimentos sindicais e populares e centrais sindicais na última segunda-feira (9/1).

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