Os técnicos e técnicas da UFPR Politécnico já estão aquecidos(as) para a paralisação do dia 28 de abril. Em reunião setorial realizada nesta quinta-feira (20), coordenadoras do Sinditest passaram informes sobre a programação, reafirmaram a legalidade da greve e distribuíram a cartilha sobre os impactos da Reforma da Previdência produzida pelo Sindicato.
“A paralisação foi aprovada na última assembleia geral, já notificamos a Reitoria, está tudo certo para todo mundo paralisar. Desta vez vai ser diferente, esta paralisação está sendo chamada de greve geral porque vai envolver diversas categorias, em todo o Brasil”, lembrou a coordenadora de Comunicação e Imprensa Carla Cobalchini.
Como a insatisfação com as reformas do governo Temer é generalizada, espera-se que tanto chefias quanto a Reitoria apoiem a paralisação do dia 28 de abril. “Nós temos que aproveitar esse momento de indignação da população. Nossas greves são geralmente só nós, e o resto do povo do outro lado. Desta vez, está todo mundo sem paciência, sem emprego, sem conseguir quitar a casa, o carro que financiou. Ninguém está engolindo o discurso de que a Reforma Trabalhista é pra gerar postos de trabalho”, ressaltou Carla, enfatizando a importância da unidade entre serviço público e trabalhadores(as) da iniciativa privada.
As atividades do dia 28 começam com concentração na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, às 9 horas. Depois, será realizada uma marcha até a FIEP e, em seguida, caminhada para a Praça Tiradentes, onde o arcebispo Dom José Antônio Peruzzo fará um pronunciamento. O encerramento será por volta das 14h, na Boca Maldita.
Insalubridade
Na reunião setorial, a coordenadora de Combate às Opressões Eliane Graciano convidou os(as) trabalhadores(as) do Politécnico para o Debate sobre Insalubridade, que será realizado na próxima terça-feira (25), às 9h, no auditório do Setor de Ciências da Saúde anexo ao Hospital de Clínicas. A mesa redonda promovida pelo Sinditest, PROGEPE e APUFPR discutirá assuntos ligados à saúde do trabalhador, como periculosidade.
Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.