A FASUBRA, em conjunto com as demais entidades que compõem o FONASEFE, participou ontem (23) de mais uma reunião no Ministério da Economia. Não houve avanço no encontro, que contou com a presença do coordenador-geral de Negociação Sindical no Serviço Público do Ministério da Economia, José Borges de Carvalho Filho, e do diretor de Relações do Trabalho na Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, Cleber Izzo.
A pauta foi o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 e o orçamento reservado para a recomposição salarial das servidoras e servidores públicos federais, além das previsões para a reestruturação de carreira e concursos públicos. O governo ficou de dar uma resposta sobre a reunião de 1º de agosto, que tratou do mesmo assunto, porém, novamente não definiu um percentual a ser colocado na LOA. Sabe-se que serão reservados valores para algumas carreiras, mas não foram divulgados detalhes. Segundo os representantes do governo, o orçamento está em disputa e ainda não chegou ao Congresso Nacional.
Embora o FONASEFE tenha apresentado todos os elementos que seriam necessários para apresentar uma proposta à LOA, com a recomposição salarial, o governo disse que vai se reunir esta semana e dará uma resposta às categorias apenas no dia 31 de agosto. Apesar de não haver avanços, o coordenador Borges afirmou que reconhece as perdas dos SPFs e o impacto da inflação no poder aquisitivo das trabalhadoras e dos trabalhadores.
As entidades do FONASEFE reforçaram o desrespeito com as categorias que estão há mais de 5 anos sem reajustes, sem nenhuma proposta, sem nenhuma política de negociação.
“Mais uma vez eles não apresentaram nenhuma proposta. Isso foi muito negativo”, destacou o coordenador-geral da FASUBRA Toninho Alves.
Para a DN FASUBRA Sindical, a resposta deve ser nas ruas e cobrando os parlamentares contra mais este descaso com as trabalhadoras e trabalhadores e com o serviço público. Cobrem os deputados(as) e senadores(as) nos estados. Na próxima semana, de 29 de agosto a 2 de setembro, a classe trabalhadora realiza nova semana de mobilizações em defesa dos serviços, das servidoras e dos servidores, em Brasília.
Se o serviço público é necessidade, valorizar o servidor tem que ser prioridade!