Retorno ao presencial: Sinditest-PR leva ao Reitor da UNILA reivindicações dos TAEs da instituição

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Em reunião realizada virtualmente ontem (24), diretoras do Sinditest-PR apresentaram ao Reitor da Unila, Gleisson Alisson Pereira de Brito, as principais dúvidas e reivindicações da categoria levantadas durante a última assembleia dos TAEs da instituição.

“Trouxemos tudo aquilo que foi debatido com as técnicas e os técnicos Unileiros. O retorno ao trabalho presencial estava gerando muitas questões entre os trabalhadores e trabalhadoras, que não se sentiam informados o suficiente sobre o processo de volta às atividades presenciais. Como organização representativa, é nosso dever fazer esta intermediação”, enfatizou Mariane Siqueira, coordenadora geral do Sindicato.

Durante o encontro, a gestão afirmou ao Sindicato que os protocolos de biossegurança implementados na Universidade incluem o fornecimento de máscaras a todos os servidores e servidoras e de álcool gel nos espaços. Segundo a Reitoria, um estudo em parceria com a UFSC está sendo realizado para a adoção de sensores que medem a qualidade do ar tanto em salas de aulas como nos espaços administrativos.

Confira abaixo os principais pontos de discussão.

Quebra de protocolos: como denunciar?

De acordo com o Reitor, a observação de quebra de protocolos, especialmente de pessoal que não usa máscara, deve ser informada à Ouvidoria.

“Por meio deste órgão a gestão da Universidade consegue tomar as medidas cabíveis, inclusive informaram que já foi aberto PAD pelo não cumprimento do uso obrigatório de máscaras”, ressalta a coordenadora do Sinditest-PR Elis Regina Ribas, que participou da reunião.

Problemas de ocupação nos espaços das salas onde as técnicas e os técnicos atuam também devem ser relatados pelo mesmo canal – nestes casos, recomenda-se que a primeira tentativa de negociação seja feita através do diálogo com as chefias.

Outro encaminhamento da reunião, foi a atribuição ao Sinditest-PR de notificar oficialmente a Reitoria da UNILA pelo não cumprimento de protocolos sanitários, em particular sobre os espaços compartilhados. Elis explica a situação: “soubemos que a gestão da instituição conversou com a direção do P.T.I. sobre a adoção de protocolos de biossegurança no Parque Tecnológico, como o uso básico de máscaras de proteção individual. No entanto, esse acordo não está sendo cumprido. Na nossa última assembleia, técnicos denunciaram que estão compartilhando espaços com colegas da iniciativa privada que não cumprem com os protocolos. Vamos agora notificar a UNILA, para que ela, por sua vez, notifique o município pela não observância de protocolos legais adotados pela municipalidade”.

 

Passaporte vacinal

Dúvidas quanto à comprovação vacinal e a adoção da “barreira itinerante” prevista na Instrução Normativa interna da instituição também foram abordadas na discussão com a Reitoria, visto que os dois temas figuravam entre as questões mais nebulosas segundo relatos dos TAEs na assembleia da categoria.

Conforme explicou a gestão, a barreira, que é volante, não acontece nos mesmos locais todos os dias. “Então se você for cobrado para apresentar documento em um dia ou semana e não em outro é porque a “barreira” é justamente itinerante e embora aconteça periodicamente, os comprovantes não são solicitados todos os dias”, justificou o Reitor.

Além disso, comprovantes vacinais também podem ser solicitados pelas chefias – em breve, os documentos deverão ser enviados ao sistema da instituição, que está sendo preparado para recebê-los. O software está em processo de desenvolvimento pela UFRN, que atende várias instituições federais e está trabalhando prioritariamente com esta demanda.

Teletrabalho

Sobre o programa de gestão teletrabalho, a expectativa da Reitoria é que a minuta da resolução seja encaminhada para aprovação do Conselho Universitário no mês de março – espera-se que em abril o teletrabalho seja implantado para todas as atividades elegíveis.

“Antes a gestão almejava implantar o teletrabalho já na volta das atividades presenciais, mas com a IN 90/2021 que previu o retorno presencial a partir do final do ano passado não foi possível ajustar o fim do trabalho emergencial remoto ao modelo de atividade previsto através de Programa de Gestão na IN65/2020”, finalizou Elis.

 

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