O Sinditest participou, no dia 09 de julho, de uma reunião virtual com o Reitor da UTFPR Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho e com o Vice-Reitor da Universidade, Heron dos Santos Lima. Na ocasião, os coordenadores e coordenadoras sindicais Mariane Siqueira, Flávia Maria Cordeiro, Guilherme Ruthes, Antonio Warner Lucas, Elis Regina Ribas e Silmara Camargo Wescinski, as últimas representando também a Coordenação Geral da CIS da UFPR e UTFPR, respectivamente, discutiram assuntos de interesse da categoria, como a Instrução Normativa Nº 65, de 30 de julho de 2020.
A IN 65, como é conhecida, estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC relativos à implementação de Programa de Gestão. Na UNILA, universidade que também integra a base do Sindicato, o processo de adesão ao Programa de Gestão que prevê o teletrabalho já foi enviado para apreciação do MEC, conforme informações apresentadas na reunião pelo coordenador Warner Lucas – explanações que ajudaram a balizar o debate na UTFPR.
Na oportunidade, a coordenadora Silmara Camargo, representante do Grupo de Trabalho que vem discutindo a temática do teletrabalho, ressaltou as ações já realizados pelo Sinditest, destacando o Fala com o Jurídico, que por três oportunidades apresentou a IN 65 através de lives públicas e esclareceu dúvidas da categoria.
“No momento o GT trabalha na elaboração de um relatório completo das ações já empreendidas deste grupo e comprometeu-se a enviar uma via à reitoria. Concomitante a essa ação, vem sendo elaborada a Cartilha sobre a IN 65, que será distribuída as técnicas e aos técnicos das IES representadas(os) pelo sindicato”, explicou.
A diretora apresentou também a proposição de que estivessem presentes na Comissão que trabalhará na construção da minuta da UTFPR, de possível adesão ao Teletrabalho, membros das entidades representativas d categoria, Sinditest e CIS. Outra questão abordada, foi a falta de TAEs que é histórica nos Campi da UTFPR, principalmente no Campus Pato Branco, fato que poderá dificultar aos técnicos e às técnicas à adesão ao regime de teletrabalho. Segundo o Reitor, a gestão, embora continue buscando o provimento de vagas de técnicos para a universidade, é focada em resultados com vistas a desburocratizar os processos para dirimir a falta de provimento de TAEs.
Schiefler considerou também a criação dos Conselhos dos Campi, iniciativa já implementados em alguns campus, que contam com a representação dos TAEs dando voz e voto à categoria. Além disso, garantiu que em sua gestão manterá a paridade no peso dos votos entre segmentos da comunidade acadêmica e a participação dos representantes dos TAEs em comissões que tratem de assuntos pertinentes ou que impliquem no trabalho das técnicas e técnicos. Por fim, noticiou em primeira mão que a gestão está elaborando um portal específico para deixar mais transparente os processos de movimentação interna e concluiu com a frase: “Qual seria o interesse da gestão em não trabalhar com os TAEs?”.
Representante dos anseios e das pautas reivindicatórias da categoria, o Sinditest, visando também estreitar o relacionamento e o diálogo com a Reitoria, apresentou a proposição de estabelecer um calendário de reuniões entre representantes de ambas as instituições. Para Mariane Siqueira, que também coordena o Sindicato, a iniciativa de estabelecer uma agenda permanente de negociação é fundamental para que as necessidades da categoria avancem com mais celeridade.
“Acordamos que as reuniões, a princípio, serão mensais, bastando para isso que o Sindicato envie ofícios à assessoria da reitoria para formalizar o agendamento. Nossa ideia, primeiramente é esgotar a pauta da categoria, apresentada à Reitoria durante o período eleitoral, depois, a pauta será indicada pelos TAEs, com proposições atualizadas”, finaliza Mariane.