Reitoria apresenta proposta de implementação do ponto eletrônico na UTFPR

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Na última quarta-feira, dia 1º de dezembro, a direção do Sinditest-PR participou de uma reunião com o Reitor Marcos Schiefler e demais membros da gestão da UTFPR. O encontro teve como pauta a discussão sobre a implementação do ponto eletrônico. O assunto vem sendo debatido desde 2018, quando foi instituída uma comissão própria, criada para estudar propostas e mecanismos de implantação – à época, um técnico da base representava o Sindicato.

Desta vez, a gestão levando em consideração a obrigatoriedade iminente da implantação do ponto eletrônico, convocou o Sindicato apenas para apresentar a proposta já finalizada, no intuito de comunicar as técnicas e os técnicos do processo. “Apesar de reconhecermos que a implementação do ponto eletrônico é factual, ainda achamos saudável construir propostas que incorporem o diálogo com a representação da categoria, em assuntos que a ela são totalmente pertinentes, para debater e construirmos mecanismos que passo a passo possamos acompanhar e ir informando a base”, afirma Flávia Cordeiro, coordenadora do Sinditest-PR.

Na perspectiva da entidade, a falta de comunicação institucional com a categoria a cada passo de construção de operações que influenciarão diretamente na rotina dos técnicos e, que aliás evitaria ruídos, permitiria que a informação oficial, clara e direta, contribuísse para diminuir a disseminação de notícias pouco precisas sobre o que está sendo planejado com mudanças no dia a dia da categoria.

“Sabemos que a implementação do ponto eletrônico é uma determinação do Governo Federal e achamos positivo que teremos o nosso próprio sistema, desenvolvido pela área de T.I. da Instituição, o que reforça o aprimoramento da autonomia universitária. Um dos poucos benefícios do sistema do governo federal e que já está bem estabelecido é o banco de horas. Assim, o Reitor comprometeu-se a estudar uma regulamentação de banco de horas que contemple as demandas dos técnicos”, explica Flávia.

De acordo com a gestão da Universidade, as chefias imediatas terão autonomia para homologar e compensar o controle dos horários dentro da carga horária de 8h diárias. A princípio as chefias estariam imbuídas de colocar no sistema qualquer eventual esquecimento que possa ocorrer na hora do registro de ponto – a direção do Sindicato argumentou com a gestão que isso tornaria o controle inviável.

“Se a cada evento tivessem que esperar a chefia registrar todo o processo seria muito caótico e tomaria muito tempo. Basta que cada indivíduo proceda sua justificativa no sistema e que a chefia analise durante o evento mensal de homologação do ponto”, ressalta Guilherme Ruthes, coordenador do Sindicato que também participou da reunião.

O sistema será implementado com teste ágil entre os dias 1 e 15 de dezembro para algumas unidades e sofrerá, depois desses testes, ajustes em janeiro, quando será implementado a todos os setores, e então, a partir de fevereiro considera-se que todos já estarão adaptados à nova modalidade de registro de ponto. Importante frisar que, enquanto estiver vigente a Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 90, de 28 de setembro de 2021, as servidoras e os servidores que se encontram em trabalho remoto por fazer parte de algum grupo contemplado nesta IN, da mesma forma deverão registrar o controle eletrônico de ponto em home office.

Para avaliar o processo da implementação do ponto ficou combinado que haverá um calendário de reuniões entre a direção do Sinditest-PR e a área de gestão de pessoas. “Também enfatizamos que a determinação para adotar o ponto eletrônico, não pode ser um instrumento de agravamento das questões de assédio moral. A reitoria se comprometeu a priorizar a escuta às técnicas e aos técnicos administrativos em educação em relação à nova modalidade de controle do ponto”, finaliza Ruthes,

 

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