Conforme decisão da assembleia realizada hoje, a partir de segunda-feira, 11, os servidores técnicos – com processos de flexibilização homologados ou não – irão registrar a frequência exclusivamente no ponto eletrônico.
Em diversos setores em que os processos já foram homologados o controle eletrônico de frequência ainda não está adaptado à jornada flexibilizada, ou seja, ainda registra 40 horas. Por isso, a decisão da assembleia é de que os trabalhadores registrem a frequência eletrônica com a jornada real, que é de 30 horas. “Se está ocorrendo este problema, ele é da administração da universidade e não dos trabalhadores”, assinalou Elita Morais, da assessoria jurídica.
Nos demais setores, em que o processo das 30 horas ainda está tramitando, mas que na prática a flexibilização já acontece, os trabalhadores devem também bater o ponto eletrônico registrando a jornada de 30 horas, mesmo que o sistema de controle aponte “inconsistência”.
Segundo a orientação jurídica do Sinditest, os setores que têm interesse, mas que ainda não entraram com o processo, devem fazer isso em caráter de urgência.
Cartazes serão fixados nos locais de trabalho para informar as chefias imediatas sobre a decisão da categoria.
TAE’s vão pressionar
Os setores de Biológicas, Agrárias, Ciências da Saúde (enfermagem) e o campus avançado de Jandaia do Sul ainda enfrentam resistências à homologação dos processos.
Os servidores, junto com o sindicato, farão reuniões setoriais para tratar dos processos e responsabilizar judicialmente a universidade pela morosidade com que estão sendo conduzidos.
Os trabalhadores cobram, de uma vez por todas, uma solução definitiva para a aplicação da resolução 56/11 até a próxima reunião do COUN, que acontece no final de abril.
Uma reunião urgente com o reitor Zaki Akel Sobrinho será solicitada para os próximos dias.
Adriana Possan
Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR