Crédito: Aloisio Mauricio/FOTOARENA
Professores(as) da rede pública de São Paulo (SP) foram agredidos(as) em repressão a um protesto contra mudanças na Previdência dos(as) servidores(as) municipais, em frente à Câmara Municipal, na tarde de ontem (14). A Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal (GM) lançaram bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, deixando vários(as) trabalhadores(as) feridos(as), dentre eles(as), três em estado grave.
Uma professora foi atingida no rosto, que ficou ensanguentado. Fotos dela viralizaram na internet, mostrando o retrato de como são tratados(as) os(as) professores(as) que lutam por seus direitos.
O protesto foi realizado contra um projeto de autoria do prefeito João Doria (PSDB), que aumenta de 11% para 14% a alíquota básica da contribuição dos(as) trabalhadores(as). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal iria votar a matéria.
Parte dos(as) manifestantes pôde entrar na Casa para acompanhar a sessão aberta, mas a maioria ficou de fora. Houve tentativa de ocupar a Casa, duramente reprimida pela PM e GM.
Apesar do protesto e da barbárie perpetrada pelas forças de repressão, o PL 621/16 foi aprovado pela CCJ. O projeto precisa passar por mais duas comissões para depois ser encaminhado à plenária e ser votado.