Pressionados pelos servidores técnico-administrativos, Diretores de Setor pediram à Reitoria prazo maior para instalação do ponto eletrônico. Durante reunião no Setor de Jurídicas para debater ponto eletrônico e 30 horas, o Diretor do Setor, Prof. Ricardo Marcelo, relatou que o Fórum de Diretores de Setor aprovou reivindicação à Reitoria exigindo mais tempo – até 30 de junho – para que todos os processos das 30 horas fossem protocolados e analisados pela Comissão de Avaliação do COUN.
O Diretor de Ciências Jurídicas ainda informou que a decisão foi tomada na presença do Vice-Reitor e com a concordância do mesmo. No entanto, nada foi publicado no site da UFPR. Apenas foi emitida uma nota, confusa, no eboletim enviado aos técnicos administrativos e docentes. Os dirigentes também manifestaram estranheza que as decisões acerca das 30 horas e ponto eletrônico fossem divulgados num momento em que docentes técnicos administrativos e estudantes estavam em férias, sem que as pessoas diretamente envolvidas tivessem qualquer participação na decisão.
Ao final da reunião ocorrida no Setor de Ciências Jurídicas, foi formada uma comissão de técnicos administrativos para organizar as escalas de 30 horas no setor, com o compromisso de que no dia 1º de março não será cobrada essa nova forma de frequência naquele setor. A Direção do SINDITEST-PR esteve presente nesta reunião e tem participado de todas as discussões relacionadas sempre que a base reivindica.
Docente é liberado
A situação ficou ainda mais complicada quando a categoria visualizou a ordem de serviço assinada pelo reitor em exercício, Rogério Mulinari, concedendo aos docentes com cargos de direção, a liberação do ponto eletrônico. É um tratamento nada isonômico, ainda mais que entre as justificativas apresentadas estava a autonomia universitária, que só é invocada quando interessa.
É lamentável que um encaminhamento importante como este não tenha tido a mesma visibilidade, no site da UFPR, que têm outras decisões que prejudicam os trabalhadores.
Dia 24 deste mês, o Sinditest organizará um dia de paralisação conforme decisão de Assembleia da categoria, momento este que permitirá aos profissionais tirar dúvidas, fazer denúncias, propor ações, entre outros. Participe das discussões e defenda seu direito.
Assessoria de Comunicação Social do Sinditest