Plenária da Fasubra reconhece Funpar/HC como base da Federação

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A I Plenária Nacional da FASUBRA sindical deste ano, reunida nos dias 15 e 16 de fevereiro, em Brasília no auditório da ADUNB – Associação do Docentes da UNB, reconhece o resultado eleitoral do Sinditest Paraná em 2018 como um processo lícito e legítimo e ao mesmo tempo reconhece os trabalhadores da Funpar/HC como membros da base da Federação.

“Este reconhecimento público e documentado é muito importante! Ele fortalece a luta, diante de tantos ataques, para que o Sindicato continue representando os trabalhadores da base Funpar/HC, assim como tem feito desde a sua fundação. A Fasubra é uma das entidades de classe mais atuantes, sérias e idôneas do país, isso só legitima a nossa defesa em prol do direito de representação”, afirma Evandro Castanha, da coordenação de comunicação da chapa eleita para o Sinditest.

Pautas

Conjuntura, Reforma da Previdência e Campanha Salarial foram alguns dos assuntos pautados pela Plenária, que contou com a participação de 21 estados, o distrito federal, 40 entidades de base, 170 delegados e 3 observadores.  A Instrução Normativa n° 02, que constitui um duro ataque aos técnicos administrativos e tem sido o principal instrumento de ameaça à jornada flexibilizada de 30 horas, também foi discutida pelos participantes.

O texto de conjuntura, aprovado em Plenária, contextualiza os primeiros dois meses do novo Governo. “Nos primeiros quarenta e cinco dias do governo, Bolsonaro adotou uma série de medidas que vão contra as conquistas históricas da classe trabalhadora, como a emblemática extinção do Ministério do Trabalho. Esses retrocessos ainda não foram compreendidos por grande parte da sociedade. Além dos ataques, o governo apresentou uma série de contradições, tanto de condutas como na nomeação de corruptos, quanto em relação aos seus discursos da campanha. A instabilidade de posicionamentos demonstra total falta de coesão na estrutura governamental e uma estratégia de comunicação que visa confundir a população. Outro fato intrigante é a veiculação na mídia que associa membros da família do Presidente a atos de corrupção e envolvimento com milícias, inclusive relacionando-os ao assassinato da Vereadora Marielle Franco do PSOL e seu motorista Anderson”.

A redação contempla também um chamado à categoria: “agora é o momento da FASUBRA e dos sindicatos que compõem a sua base apoiar, incentivar e participar da construção da unidade dos trabalhadores para resistir aos ataques do governo Bolsonaro e defender as instituições públicas de ensino, gratuitas e de qualidade. E imediatamente a tarefa é impulsionar a Campanha Salarial e a luta contra a Reforma da Previdência e demais ataques do Governo e Judiciário contra os direitos dos trabalhadores. Não há dúvidas de que o governo de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, Paulo Guedes e dos militares possui cunho autoritário, pretende aprovar reformas ultraliberais que destruirão os serviços públicos, aprofundar a entrega do patrimônio nacional, acabando com a soberania do Brasil. Além disso, pretende criminalizar os partidos de esquerda, progressistas, movimentos sociais e sindicatos, enquadrando-os como terroristas”.

Durante a plenária, foi definido ainda o calendário de lutas para o próximo período, com destaque para a participação massiva nos atos do dia 8 de março e  do dia 14 de março –  data de um ano do assassinato de Marielle e Anderson e também dia de Luta dos Atingidos por Barragens.

 

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