Nos dias 28 e 29 de setembro de 2024, a Plenária Nacional da Fasubra aprovou uma paralisação nacional de 48 horas, marcada para os dias 15 e 16 de outubro. A mobilização é vista como fundamental para garantir o cumprimento do acordo de greve e a defesa dos direitos da categoria.
A decisão foi impulsionada pelo recuo do governo em quatro pontos importantes presentes na minuta de um projeto de lei: o reposicionamento dos aposentados, a criação do cargo de auxiliar, a questão da aceleração e o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). A Fasubra reafirmou que apenas a mobilização será capaz de assegurar conquistas e barrar retrocessos.
Para Antonio Neris, um dos coordenadores gerais do Sinditest-PR a direção sindical, que esteve ao lado dos trabalhadores durante toda a greve de 2024, considera inaceitável o desrespeito ao termo de acordo assinado com o governo. “Caso o governo insista em não cumprir o compromisso, a categoria será mobilizada para uma nova greve. Os sindicatos de base, em conjunto com a Fasubra, exigem o cumprimento integral do acordo de greve, incluindo o RSC e o reposicionamento de aposentados. “O acordo de greve deve ser cumprido na íntegra, e a categoria está pronta para continuar a luta, se necessário”, defendeu Neris.
Mais informações sobre as atividades de paralisação nacional serão publicadas em breve.
