Opinião: “Estado de exceção” em Curitiba

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Foto: Mídia Ninja

Há mais de 24 horas Curitiba vive um estado de exceção. Além dos helicópteros que sobrevoam incessantemente o céu da cidade, as forças policiais realizam revistas, bloqueios, fiscalização ostensiva nas estradas e um clima de terror está instalado.

O acampamento de manifestantes pró-Lula localizado ao lado da rodoviária, chegou a ser atacado com morteiros durante a madrugada, supostamente disparados de cima do viaduto por grupos fascistas.

Para além do espetáculo jurídico-midiático em torno do depoimento do ex-presidente Lula, é impossível que o movimento sindical não manifeste repúdio a esse circo da repressão, onde “segurança pública” significa suprimir o direito de uma parcela da população.

Neste sentido, que fique claro, o “assédio” das forças policias está sendo dirigido a apenas uma das “torcidas”: a torcida que reúne os movimentos sociais e sindicais.

Já sentimos na pele essa criminalização em episódios como 29 de abril de 2016 e na luta contra a adesão a EBSERH, em novembro passado durante aprovação da PEC 55. Não queremos vivenciar cenas como aquelas novamente.

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