Nova direção do Sinditest-PR realiza primeira reunião com atual Reitora da Unila

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Diretores e diretoras do Sinditest-PR, além de delegados de base lotados na Unila, participaram, nesta terça-feira (25), da primeira reunião da gestão “Unidade para Avançar” com a nova Reitora da instituição, Diana Araújo Pereira.

Fernanda Pereira, coordenadora do Sinditest-PR.

“Aproveitamos a oportunidade para levar à mesa a pauta local das técnicas e dos técnicos administrativos em educação (TAE) da Unila, que inclui o Programa de Gestão por Desempenho (PGD), um ponto bastante sensível de preocupação”, destacou a coordenadora Fernanda Pereira.

Durante o encontro, a representação do Sindicato entregou à dirigente da Universidade um documento com as reivindicações emergenciais das trabalhadoras e trabalhadores unileiros. Abaixo explicamos ponto a ponto os principais temas abordados.

 

PGD/Teletrabalho

O Sindicato apresentou à Reitora Diana as seguintes demandas: revogação da Portaria 329/2023 GR; recomposição do Comitê de Avaliação e Acompanhamento do PGD; cumprimento dos dispositivos normativos da Portaria 444; participação dos representantes da categoria em todas as decisões referentes ao PGD; além da manutenção do PGD integral na Unila.

“A portaria foi compreendida como um ataque à categoria, uma decisão autoritária, que passou por cima de um Comitê que lutamos tanto para conseguir. Solicitamos a revogação da portaria, e também que fosse mantido o PGD integral na UNILA… o que mais ouvimos na reunião da categoria foi que ‘a gestão que iria dialogar e ser participativa, não dialogou’”, afirmaram os coordenadores e coordenadoras durante a reunião.

De acordo com a Reitoria, os técnicos Arlos Risden Junior e Daiane Araujo Bulsing são os representantes eleitos pela categoria para compor o novo Comitê. Seus nomes já foram enviados para a publicação da portaria.  A dupla será responsável por defender junto à Universidade as demandas dos TAEs em relação ao PGD. O Sindicato acompanhará e dará todo apoio necessário para que as reivindicações sejam atendidas.

O comando da Unila, sob o argumento de que a gestão anterior esvaziou o Comitê e não elaborou o relatório de avaliação, se recusou a revogar a portaria que suspendeu as novas adesões ao PGD integral. Segundo a administração da instituição, a ausência do documento pode comprometer todo o programa diante dos órgãos de controle.

Romulo Piconi, coordenador do Sinditest-PR.

“Em relação à constituição da nova CAAPGD, fomos informados que será recomposta ainda nessa semana e houve o comprometimento de garantir paridade entre representantes da gestão e da categoria no Comitê”, afirmou Rômulo.

A Reitoria também se comprometeu a publicar uma nota enfatizando que o PGD integral está mantido, que a nova CAAPGD irá trabalhar o relatório de avaliação e que a partir disso estará normalizado para novas adesões.

 

Comissões e grupos de trabalho

Outra demanda dos TAEs, a representatividade da categoria nas Comissões e grupos de trabalho, também foi pautada durante a reunião. “Solicitamos que os técnicos tenham representação eleita em assembleia para todos estes espaços. Explicamos que não basta consultar, é preciso que tenhamos participação em espaços de elaboração, planejamento e decisão. A reitoria se comprometeu em respeitar a participação de toda comunidade nesses espaços”, ressaltou a coordenadora.

A direção sindical também cobrou explicações a respeito da portaria publicada sobre o grupo de trabalho da reforma administrativa e estatutária. Segundo a Universidade, a normativa será retificada, definindo as atribuições deste grupo de trabalho e incluindo a metodologia de participação democrática envolvendo a comunidade acadêmica.

 

Assédio Moral

Coordenadores e coordenadoras do Sindicato também trouxeram para o debate o problema de assédio na instituição. O grupo também informou que realizará um trabalho para construir uma resolução sobre esta questão gravíssima na Unila. Outras iniciativas com participação da entidade também foram sugeridas, como a composição de um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de resolução sobre combate ao assédio moral, incluindo a instituição da CIPA+A; um programa de capacitações para gestores e servidores; bem como políticas de combate ao assédio, acolhimento, encaminhamento, acompanhamento dos processos; etc.

Marcello Locatelli, coordenador do Sinditest-PR.

“Queremos trabalhar em conjunto com a gestão na construção deste documento, e solicitamos que seja encaminhado ao CONSUN, para que seja uma política institucional, independente de gestão”, declarou o coordenador Marcello Locatelli, que também participou das discussões. Ao final do ponto houve compromisso em levar adiante esta política.

 

Mesa de negociação com sindicato

Por fim, a Reitoria expressou o compromisso de manter uma mesa de negociação mensal com o Sinditest-PR para avançar nas políticas em relação à extensa pauta de reivindicações da categoria. Temas como jornada flexibilizada de 30 horas, avaliação de desempenho, infraestrutura adequada e espaços de convivência, entre outros, serão tratados nas próximas mesas.

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