A Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, amplamente reconhecida como uma instituição educacional de vanguarda, é uma política pública de Estado, estrategicamente pensada para o fortalecimento dos países latino-americanos e da Região Oeste do Paraná, por intermédio da integração, do desenvolvimento econômico e do intercâmbio cultural.
Esse reconhecimento é consequência dos resultados alcançados ao longo dos seus nove anos, demonstrados pelas ações de extensão, projetos de pesquisas, cursos de graduação e de pós-graduação, com grande parcela de contribuição dos seus 535 servidores Técnico-Administrativos em Educação, que se destacam pelo alto nível de qualificação e de dedicação ao trabalho.
Não obstante, alguns ataques a essa Instituição têm causado grandes mobilizações da comunidade acadêmica que conta com o apoio significativo da comunidade externa nacional e internacional que aprovam irrestritamente o projeto e rechaçam qualquer forma de ameaça.
Um grande exemplo disso é o Movimento Unila Resiste, que em 2017 evitou que a iniciativa de um parlamentar a transformasse numa universidade dedicada ao agronegócio, corrompendo a sua missão original.
Nos últimos dias, essa comunidade acadêmica foi surpreendida por notícias indesejadas de intimidação e de coibição de atividades do Centro Acadêmico de Geografia, no Campus PTI (parque Tecnológico da Itaipu), bem como por manifestações do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, por intermédio da imprensa local, cujo teor deslegitima o cumprimento dos objetivos institucionais da Universidade e as suas estratégias relacionadas às instalações físicas que acomodam as diversas atividades de gestão administrativa e acadêmica, bem como bibliotecas, laboratórios, etc.
Nesse sentido, é digno notabilizar que a Unila desde a sua fase de pré-implantação e ao longo de toda a sua existência mantém estreita parceria com a Itaipu Binacional, inclusive com ações de pesquisa e de ensino, com contrapartida financeira justa e pactuada para a utilização dos espaços do PTI, e com concessão de bolsas de estudos para os estudantes paraguaios, por parte da Itaipu Paraguaia.
Diante disto, o SINDITEST vem a público reiterar o seu apoio incondicional à UNILA e ao seu projeto original, reforçando o princípio constitucional da autonomia universitária, da liberdade de cátedra e do livre pensamento, base sine qua non para o pleno exercício do conhecimento e para a produção científica.