Com o objetivo de cumprir o dever de informar, esclarecemos que a sede do Sindicato, lamentavelmente, foi arrombada e invadida por um reduzido grupo de golpistas que insiste em não respeitar o resultado do pleito sindical. Insiste em atrapalhar e impedir a organização das reivindicações e demandas da categoria.
Soubemos do arrombamento porque o alarme foi acionado e fomos avisados. Ao chegar no local constatamos que se tratava de três indivíduos (Daniel Mittelbach, Juliana Mittelbach e José Olivir de Freitas Jr) deste grupo golpista acompanhados de seguranças privados contratados.
Quando questionamos porque haviam invadido a sede administrativa, alegaram que estavam tomando posse devido a uma decisão favorável ao sindicato Senalba no TRT do Paraná. Este sindicato de gaveta, que nunca representou os trabalhadores da Funpar do HC, presta-se ao serviço de “laranja” destes usurpadores que ficaram em último lugar na eleição. É muito estranho que o Senalba insista em fazer confusão no poder judiciário visando distorcer decisões judiciais já superadas, aliando-se a estes golpistas e interferindo na autonomia do SINDITEST.
A decisão referente ao processo deste outro sindicato interfere no Acórdão da 4 Turma do TRT no que se refere a base de representação do Sinditest e não menciona nada sobre posse e interferência na diretoria do SINDITEST, não tem nenhuma relação com a eleição sindical. Aliás, tal decisão judicial já contestada e equivocada é objeto de impugnações e recursos, porque tenta trazer novamente e por instrumentos legais errados uma situação que o poder judiciário já resolveu faz tempo.
Vale ressaltar que a atual diretoria não foi notificada por oficial de justiça de qualquer decisão judicial que dá posse a estes indivíduos. Não houve a diligencia de oficial de justiça para dar cumprimento a qualquer decisão autorizando o acesso a sede do sindicato. Sendo assim, configura-se que o sindicato foi invadido em base a utilização indevida e oportunista de decisão judicial, atentando contra o patrimônio dos sindicalizados.
Em respeito ao Estatuto e para defender o patrimônio coletivo da categoria, a diretoria do SINDITEST registrou Boletins de Ocorrência Policial. Informamos que qualquer filiado pode fazer o mesmo para defender o patrimônio da entidade. Os autores da invasão serão responsabilizados por qualquer dano ao patrimônio.
As atividades de administração e representação sindical da categoria, continuam sendo exercidas regularmente pela diretoria – gestão Sempre na luta, junto com a categoria – eleita legitimamente e que tomou posse em junho de 2020. Diretoria que começou a reconstruir e organizar o sindicato, a qual seguirá com todas as atividades marcadas porque é a gestão que responde politicamente e legalmente pelo sindicato.
Em razão do fato notório da situação pandêmica da COVID-19, mediante a orientação das autoridades de saúde, com a consequente necessidade de distanciamento social que impera em nome da saúde e do bem-estar coletivos, o atendimento dos associados do SINDITEST segue ocorrendo pelos canais de telefone, e-mail e reuniões por vídeos chamadas com filiados e nos locais de trabalho.
A atual diretoria do sindicato – gestão Sempre na luta, junto com a categoria – continua a defender a representatividade de toda a sua base de sindicalizados(as), incluindo trabalhadores(as) da FUNPAR associados(as) à entidade, preservando os direitos garantidos no Estatuto, bem como os benefícios e serviços prestados pela entidade, incluindo o atendimento jurídico e o acompanhamento dos processos existentes ainda em tramitação.
Manteremos as deliberações aprovadas na diretoria, reuniões nos locais de trabalho e nas assembleias realizadas recentemente: a) plano de lutas contra a reforma a administrativa que ataca os direitos dos servidores públicos; b) campanha e medidas judiciais pelo pagamento do grau máximo da insalubridades aos trabalhadores(as) do HC; reparação do pagamento da insalubridade para os TAEs que tiveram este benefício cortado durante a pandemia; pauta de reivindicação diante da IN 65 (teletrabalho); defesa das medidas sanitárias, testagem, EPIs, álcool em gel e isolamento social durante a pandemia; pauta de eleição para chefias imediatas no HC; defesa da democracia na escolha e nomeação do reitor e da vice-reitora; entre outras pautas que estamos encaminhando.
Agradecemos a solidariedade de várias lideranças sindicais da universidade e do país, que veem como absurdo e inaceitável esta insistência golpista deste grupo que sequer tem respaldo na base, basta ver todas as assembleias realizadas, este grupo é notoriamente muito minoritário na categoria e quer usurpar a gestão do sindicato pelo tapetão e manobras. Os debates políticos e de organização do sindicato devem ser resolvidos pelas suas instâncias e seus associados. A eleição sindical, as instâncias deliberativas e o Estatuto da entidade devem ser respeitados. Chega de golpismo, a categoria não merece este desgaste.
Vivemos um contexto difícil no país, as universidades públicas e a autonomia universitária têm sido constantemente ameaçadas pelo governo federal. Os direitos e conquistas dos servidores públicos estão sob duro ataque. A categoria não aguenta mais esta situação de tentativas golpistas que fragilizam o sindicato, é necessário construir uma ampla unidade para defender nossos direitos e lutar por nossas reivindicações.