O médico Antônio Carlos Moreira Amarante, do Hospital de Clínicas, agrediu verbal e fisicamente uma trabalhadora da Unidade de Administração de Pessoas (UAPES), no final de maio.
Com o intuito de obrigá-la a fazer o cadastro de suas férias de forma retroativa, o médico foi grosseiro com a trabalhadora e deu um puxão em seu braço, provocando lesões no ombro e nas costas da servidora. Além de sofrer o abalo psicológico por conta da postura violenta e machista, ela teve de ir a uma consulta médica e tomar medicamentos.
Servidores(as) da UAPES assinaram uma moção de repúdio à violência, em que explicam o caso.
“Moção de Repúdio a agressão sofrida por servidora do Hospital de Clínicas
Os(as) servidores(as)/funcionários(as) da Unidade de Administração de Pessoas(UAPES) vêm publicamente repudiar a agressão causada pelo servidor médico do Complexo do HC, Antonio Carlos Moreira Amarante, à servidora desta unidade (optamos por não divulgar seu nome).
A servidora, que tentava explicar pacientemente que o procedimento de cadastro de férias retroativas não poderia ser realizado, dado que o sistema bloqueia está ação automaticamente, foi agredida verbal e fisicamente pelo médico que, não contente com grosserias, puxou-a violentamente pelo braço com o objetivo de obrigá-la pela força a fazer sua vontade, independentemente das normas e regras internas.
A agressão acarretou em problemas físicos e emocionais, fazendo com que a servidora fosse obrigada a recorrer a consulta médica e utilização de medicamentos. Seu braço, ombro esquerdo e suas costas sofreram lesões.
Em nome do respeito, urbanidade e educação entre colegas de trabalho, repudiamos esse ato bárbaro perpetrado por aquele que deveria dar o exemplo de civilidade e educação, e lamentamos profundamente todo o ocorrido.
Solidarizamo-nos com a vítima da agressão.”