Qual Unila que queremos?
Queremos uma Unila que toma decisões em reuniões de câmera fechada e decisões de gabinete ou uma Unila que ouve, dialoga e constrói junto a comunidade o seu próprio destino?
Nos últimos anos fomos surpreendidos por decisões de gestão que buscaram limitar a participação nos processos decisórios da universidade.
Mesmo após a retomada presencial das atividades acadêmicas e administrativas, decisões importantes de grande impacto na comunidade foram tomadas pelo Conselho Universitário em reuniões virtuais fechadas que impediram a plena participação da comunidade unileira.
A decisões foram baseadas no Decreto 9. 759/2019 do governo Bolsonaro que extinguiu os conselhos participativos na administração, mal interpretado para justificar não criar nenhum grupo de trabalho que pudesse ter participação, inclusive sobre a implantação do Programa de Desempenho de Gestão, ou com iniciativas para comprometer o funcionamento do CEEGED.
Grupos de trabalho, comitês e órgãos pensados para promover a participação na elaboração de políticas e programas da universidade tiveram suas atividades comprometidas com um discurso falacioso de respeito a uma suposta legalidade.
Audiências Públicas e outros mecanismos de participação durante os 4 anos foram ínfimos. Confundiu-se participação com o referendamento de decisões de gabinete por meio de consultas públicas por Google Forms que não permitiram de fato o amadurecimento das temáticas e o diálogo com a comunidade.
Queremos uma Unila aberta, participativa e efetivamente democrática onde todos/as contribuem na construção deste grande espaço diverso e plural onde encontros e diálogos nos tornam mais fortes.
Delegades de base UNILA.