A comunicação institucional tem por finalidade o interesse público, assim sendo, a melhor forma de manter a lisura da comunicação pública é estabelecer equipes sólidas de comunicadores que possam atuar com liberdade em relação à gestão.
Nas universidades e institutos federais, só é possível manter essa coesão por meio do trabalho de técnicas e técnicos administrativos em educação, por exemplo TAEs jornalistas, publicitários, rps e programadores visuais, pois enquanto trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, atendem as demandas da comunidade e devem promover uma comunicação institucional atrelada apenas ao papel da Instituição que integram.
No entanto, a categoria vem sendo ameaçada por decisões golpistas, que precisam urgentemente serem revogadas. A publicação da Portaria MPDG 443/38, pelo Governo Temer, libera a terceirização dos serviços de comunicação na administração pública. Além disso, o Decreto 10.185/19, feito pelo Governo Bolsonaro, proíbe a realização de concurso de nível superior para cargos de comunicação nas universidades e institutos federais.
O Sinditest-PR demonstra total apoio aos técnicos e técnicas da área de comunicação das universidades e institutos federais, e atua junto a Fasubra para revogar as portarias. Terceirizar o trabalho da comunicação nas instituições, assim como tentam instituir nos Institutos Federais (IFs), precariza o serviço ofertado à população e abre brechas para gestões autoritárias ocuparem um espaço público para interesses pessoais. Ambas as decisões impedem a realização de uma comunicação institucional mais assertiva, barram a contratação de profissionais capacitados para exercer as funções, e prejudicam tanto os TAEs, bem como a comunidade acadêmica e a Sociedade Civil, visto que acompanham as informações que, por sua vez, são produzidas com o propósito de promover a melhoria e modificação de vários aspectos da vida social.
Acesse aqui a manifestação de apoio aos colegas da área nas IFES da nossa base.