HC sob pressão

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Quando o assunto é assédio moral no trabalho, geralmente as pessoas pensam na imagem de um patrão com semblante malvado, quase caricato, gritando com o trabalhador. Essa representação de fato existe e é mais comum do que se pensa.

Para tornar o debate mais complexo, no entanto, é necessário entender as raízes econômicas dessa prática. Ela não nasce espontaneamente, como um mero desentendimento pessoal entre duas pessoas.

Na maioria das vezes, o assédio moral é o resultado previsível – e às vezes planejado – da gestão de pessoas. Existe um vasto conhecimento sobre o que deve ser evitado no ambiente de trabalho para que a prática não seja recorrente. As empresas, contudo, ignoram. A Ebserh é uma delas.

Depois que a empresa assumiu a administração do HC-UFPR, o assédio moral atingiu níveis alarmantes contra os trabalhadores.

O modelo de gestão centralizador e hierarquizado, com regras cada vez mais rígidas e sem canais de diálogo com o trabalhador geraram relações de trabalho repletas de tensão.

Isso não é necessariamente uma novidade. O modelo rígido da Ebserh, muito similar ao praticado na iniciativa privada, é o terreno mais fértil para episódios de assédio moral.

As coordenações superiores simplesmente impõem as diretrizes a mando das chefias e o trabalhador, desamparado, fica mais exposto ao assédio.

Para piorar, a entrada da Ebserh diversificou ainda mais os vínculos empregatícios no HC. Hoje, existem trabalhadores estatutários, celetistas e terceirizados no hospital, cenário que conduz a problemas de relacionamento, tensões interpessoais e estimula a rivalidade.

A diretora do Sinditest-PR, Christiane Pereira, ressalta que o assédio moral afeta a saúde física e mental dos TAEs. “ A prática é inaceitável. Em casos mais graves, o trabalhador chega a desenvolver distúrbios e fobias. A nossa luta por melhores condições de trabalho tem tudo a ver com a garantia da saúde da categoria”, diz.

Se você está sendo vítima de assédio moral no HC, não pense duas vezes: entre em contato com o Sinditest-PR! O acompanhamento é sigiloso.

Vamos pensar juntos na melhor saída para a sua situação!

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