A reunião do Grupo de Trabalho (GT) de aposentados(as) e pensionistas do Sinditest-PR teve uma dinâmica especial nesta quarta-feira (8).
Em homenagem ao Dia das Mães, o encontro foi realizado no estúdio da Téssera Companhia de Dança, grupo artístico-cultural da UFPR. A atividade aconteceu no Prédio Histórico da universidade.
Os participantes assistiram a uma apresentação de dança dividida em dois atos. Os bailarinos compartilharam alguns dos exercícios e movimentos que praticam durante os ensaios. Em seguida, o grupo assistiu à apresentação de uma solista.
Além do teor comemorativo, a participação dos servidores técnico-administrativos e das pensionistas na atividade tem um importante simbolismo: a ocupação do espaço da UFPR por aqueles que dedicaram grande parte de sua vida a ela.
De acordo com a nova coordenadora de aposentados, Clenice Stroparo, a participação desta nova gestão do Sinditest-PR na reunião organizada pela comissão organizadora do GT dos Aposentados(as) serviu não só para demonstrar o apreço especial por esse segmento, mas também mostrar novas possibilidades de ações que podem ser desenvolvidas pela entidade.
“Esse tipo de atividade permite que os nossos aposentados vivenciem uma realidade da universidade que ainda não conheciam. Muitos aposentados da UFPR que trabalharam por até 40 anos em outros campi nunca sequer entraram aqui no prédio da Santos Andrade. Esta reunião promoveu o conhecimento e uma conexão boa entre a categoria e a universidade”, explicou Clenice.
A atividade da tarde foi muito bem recebida pelos aposentados e pensionistas, que se emocionaram e se envolveram com a apresentação que assistiram.
“Eu vejo que a movimentação de reunir as pessoas é muito importante neste momento. A gente faz parte da história da universidade e é indispensável que o sindicato ajude a manter esse vínculo”, salientou a servidora técnico-administrativa aposentada da UFPR Sirlene Schultz, que participou da atividade.
Téssera
Para a companhia de dança da UFPR, a tarde foi definida por uma relação de troca. A presença do GT do Sinditest-PR também foi simbólica para o grupo, que luta contra o desmonte da universidade pública.
Com uma trajetória de 38 anos de trabalho, a Téssera se organiza para sobreviver aos cortes de investimentos e seguir desenvolvendo seus trabalhos.
Hoje, os cursos ministrados pela companhia beneficiam centenas de pessoas, entre alunos da comunidade interna e externa e grupos sociais que têm contato com o mundo da dança, da arte e da cultura por meio das apresentações dos bailarinos.
Fonte: Sinditest-PR
