Ontem, 1º de junho, foi instalado o Comando Local de Greve do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM), privatizado em 2013. A luta dos servidores técnico-administrativos já abrange 56 universidades federais em todo o país, e o movimento de docentes atinge 20 instituições. Na Universidade Federal do Espírito Santo, os técnicos em greve se mobilizam desde o início da semana em defesa educação e da saúde pública.
“Um corte de mais de R$ 20 bilhões para a saúde e a educação vai deixar ainda pior a situação dos hospitais universitários e das universidades brasileiras, que estão sem dinheiro. A universidade não tem dinheiro para nada, e o hospital passa sufoco para comprar medicação. Essa greve não é contra população, pois cobramos melhores serviços públicos e a falta de condução política do país só prejudica os trabalhadores e os serviços prestados nas áreas da saúde e da educação”, argumenta a coordenadora do Sintufes (sindicato dos técnicos), Janine Teixeira.
HUCAM sem rumo com EBSERH
A revogação da lei da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) está na pauta da greve nacional dos trabalhadores. E, nesta segunda-feira, 1º de junho, uma cena chamou atenção no hospital. O Same, setor de agendamento de consultas do HUCAM, estava completamente lotado (foto abaixo). E nem era por conta da greve da categoria. Essa conta vai para própria Empresa, que passou a administrar o HUCAM, tendo como propostas melhoria na gestão do hospital.
EBSERH assumiu o HUCAM desde 2013 e não garantiu o fim das filas de atendimento.
Com edição da redação do Sinditest
Fonte: Sintufes