Na última sexta-feira (14), os servidores técnico-administrativos da UTFPR também foram à luta na capital e no interior, somando-se aos mais de 45 milhões de trabalhadores que paralisaram suas atividades contra a Reforma da Previdência.
Em dia de Greve Geral, os TAEs paralisaram sua também levantaram a bandeira da educação pública. Confira como foi a mobilização no estado:
Curitiba
Na capital, os servidores começaram a se concentrar no pátio da Universidade logo no início da manhã, participando de uma agenda de atividades com estudantes e docentes. A categoria realizou uma oficina de cartazes, onde produziram os materiais que usariam para denunciar os desmontes orquestrados pelo Governo Federal.
Por volta de 12h30, os técnicos seguiram para a Praça Santos Andrade, onde se localiza o Prédio Histórico da UFPR, para compor um ato unificado com trabalhadores de várias categorias, entidades sindicais e movimentos sociais.
Milhares de pessoas participaram do ato, que percorreu o centro de Curitiba denunciando a grave intensificação das desigualdades sociais que será perpetuada se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 for aprovada. Muitos trabalhadores também prepararam cartazes que listavam as dívidas bilionárias de bancos e de grandes empresários com a Previdência.
A defesa da educação pública foi uma luta incorporada por grande parte dos manifestantes, e estava presente em muitas faixas, camisetas, adesivos e cartazes que questionavam o descaso com a educação pública e a perseguição ideológica nas universidades públicas.
O ato seguiu pela rua Marechal Floriano Peixoto uma das mais movimentadas da cidade. A manifestação foi encerrada na Boca Maldita.
Foz do Iguaçu
“Movimento concentrou-se no Bosque Guarani e seguiu em passeata pelas ruas centrais (Foto: Marcos Labanca)
Junto aos colegas da Unila, os servidores dos campi da UTFPR em Medianeira, Toledo e Santa Helena se somaram ao ato unificado que começou no Zoológico Bosque Guarani.
Durante a concentração, milhares de manifestantes em Foz também levantaram outras bandeiras, como a a reivindicação por políticas públicas para conter o desemprego.
Por volta das 10h30, o ato seguiu pela Avenida Juscelino Kubitschek e foi até o fim da Avenida Brasil, próximo à fronteira. A manifestação denunciou o grande desmonte que está em curso no país, afetando direitos trabalhistas e constitucionais – incluindo saúde e educação pública.
Pato Branco
Os trabalhadores da UTFPR em Pato Branco também foram à luta. Logo cedo, a categoria realizou piquetes no campus da Universidade no município e estendeu uma faixa em defesa da educação pública nos portões.
No fim da tarde, a categoria participou do ato unificado contra a Reforma da Previdência, que saiu da Praça Presidente Vargas e percorreu o centro da cidade.
Guarapuava
Em Guarapuava, os TAEs participaram de um ato unificado com várias categorias na Rua XV de Novembro, uma das principais do município.
Tendas espalhadas pelo local recolhiam assinaturas para um abaixo-assinado nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, além de distribuir material de conscientização sobre os impactos da Reforma na vida de todos os brasileiros.
Londrina
A concentração da Greve Geral em Londrina ocorreu em frente ao Terminal Central de Transporte Coletivo (Foto: Sindicato dos Bancários de Londrina e Região)
O ato unificado na segunda maior cidade do estado teve a participação de trabalhadores da UTFPR de Londrina e de Cornélio Procópio.
A concentração começou logo cedo, em frente ao Terminal Central de Transporte Coletivo. A região passou boa parte do dia tomada pelo ato, que chegou a fechar parte da Avenida Leste Oeste. De lá, a manifestação seguiu pela Avenida São Paulo e terminou no Calçadão.
Em Londrina, além das pautas comuns ao dia de luta, os trabalhadores também se manifestaram contra a LGBTfobia, violência contra mulher, e cultura de incentivo à flexibilização do porte de armas. O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, ainda sem resolução, também foi lembrado.
Apucarana
Em Apucarana, a categoria se reuniu a um ato unificado contra a Reforma da Previdência realizado no platô da Praça Rui Barbosa.
A partir das 15h, trabalhadores começaram a chegar para se manifestar contra a Reforma da Previdência e seus impactos na vida dos trabalhadores, que terão que trabalhar mais para se aposentar, e ganhar menos do que no regime atual.
Fonte: Sinditest-PR
