Governo Dilma quer dar continuidade as privatizações do setor elétrico iniciadas por FHC

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Nessa quarta feira (27/01), aconteceu em Brasília e em vários estados do país manifestações contra a privatização do setor elétrico que está sendo levado a cabo pelo Governo federal a todo vapor. Dilma está dando sequência ao programa nacional de desestatização criado no governo FHC cumprindo uma agenda neoliberal para atender os interesses do capital diante da crise econômica. Uma vergonha!

Os atos que ocorreram na capital federal e em todo país foram organizados em unidade de ação pelas centrais sindicais, sindicatos de trabalhadores urbanitários e movimentos sociais como MST, MTST e MAB. O sentimento que há entre os trabalhadores do setor elétrico é de profunda indignação, pois o governo Dilma ao privatizar o setor elétrico como fizeram os tucanos, está traindo suas promessas de campanha e virando as costas para os trabalhadores. Destaque para a companhia energética de Goiás( CELG) que está com o rito de privatização avançado, pois num acordo entre o governo Dilma( PT) e o governo Marconi( PSDB) o edital para a privatização da CELG está para sair nos próximos dias, logo após a audiência pública organizada em conjunto com o BNDES marcada para o dia 03/02 na cidade de Goiânia no Palácio da Industria.

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A CSP-Conlutas marcou presença nos atos
em Brasília que contou com manifestação na porta do Palácio do Planalto e também com uma ocupação do Ministério da Fazenda. Ao mesmo tempo em que ocorreram esses atos pela manhã, uma representação do movimento foi recebida pelo Secretario de Relações Institucionais do Palácio do Planalto. O movimento tem ganhado caráter nacional e  mandou um recado para a representação do governo, exigindo a suspensão imediata do processo de privatização das empresas do setor elétrico, caso contrário mais atos cada vez mais radicalizados vão ocorrer em todo país com fechamento de vias, manifestações de ruas e ocupações de prédios públicos.

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É preciso fortalecer esse movimento e seguir lutando contra as privatizações do governo Dilma ganhando apoio da opinião pública e organizando ações em unidade de ação com todos aqueles que não aceitam a entrega do patrimônio público brasileiro. Os trabalhadores não vão pagar pela crise e resistir sem nenhuma ilusão nos governos tucanos e petistas é a tarefa que todos nós temos pela frente nesse momento!

Ao final da reunião ficou encaminhado mais uma promessa por parte do governo de uma nova reunião para tratar do assunto no dia 03/02, no entanto, após muita pressão do movimento, o governo aceitou antecipar a reunião para o dia 01/02 em Brasília.

Fonte: CSP-Conlutas

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