Os concursos existem para selecionar quadros capacitados para o serviço público. A partir de seu ingresso, o servidor começa a trilhar uma vida que será marcada pela capacitação constante, aprimoramento permanente e compromisso com a sociedade.
Dentro do serviço público, desvios de comportamento que levam a perseguições políticas, ideológicas e pessoais são geralmente menos frequentes do que na iniciativa privada.
Infelizmente, esse jogo está virando – para o mal do Brasil.
Com o programa Future-se do governo Bolsonaro, os concursos públicos serão extintos nas universidades federais. As contratações seriam feitas apenas pelas Organizações Sociais (OS) que passassem a gerirem as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
Vale a pena abrir mão de profissionais qualificados e capacitados, que estão em permanente aperfeiçoamento e que possuem compromisso com o país e com a população?
E para os atuais servidores?
Todos serão afetados. Afinal, quem ficará ainda mais sobrecarregado, tendo que conviver com a imensa rotatividade que é típica da iniciativa privada e ainda assumir as demandas de mais complexidade que estavam sob responsabilidade dos colegas que se aposentarem?
O servidor serve ao país.
O Brasil precisa da eficiência no serviço público.
E a população deve ter acesso a serviços públicos de qualidade.
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Fonte: Sinditest-PR
