Foi dada a largada para a discussão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)2017 da FUNPAR/HC. A base elegeu uma comissão obreira de seis membros, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (13), no Hospital de Clínicas. Rosana Regina Nunes da Silva, dos Voluntários, Edi Pereira, da Creche, Juçara Maleoni de Oliveira, da Epidemiologia, Silvia Helena Spuldaro, da Farmácia, Paulo Roberto Flizikowski, do Almoxarifado, e Zenita Aparecida Silva, do Transporte, integram a comissão.
O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Sandro Silva apresentou os números que embasarão as pautas econômicas do ACT, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (inflação), de 4,47%, e da perda histórica dos(as) trabalhadores(as) FUNPAR, de 7,01%. Na proposta, ainda será incorporado um aumento real. Também será reivindicado o Vale Alimentação equivalente ao definido pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação (ASSERT).
Em seguida, a assessora jurídica do Sinditest Gabriela Caramuru discorreu sobre as demais pautas da categoria: extensão das licenças maternidade e paternidade, descanso semanal de sábado e domingo, aumento do percentual das horas extras sobre a hora normal, descanso no dia do aniversário etc. A pauta final ainda será elaborada, após discussão com a base, e votada em assembleia.
Férias atrasadas
O assessor jurídico do Sinditest Adilson Korchak informou sobre o andamento do processo do atraso do pagamento de férias. Em audiência realizada no último dia 23, foi definida a data da próxima audiência, que será em outubro. Na ocasião, a UFPR tentou ser considerada “parte ilegítima” no processo – ou seja, quis “tirar o corpo fora” e deixar a responsabilidade apenas com a FUNPAR. Porém, não teve sucesso.
Após contestação oral da assessoria jurídica do Sinditest, o juiz não aceitou a alegação da Universidade. A responsabilidade pelo pagamento dos(as) trabalhadores(as) FUNPAR/HC é subsidiada pela UFPR e pela FUNPAR.
A FUNPAR, por sua vez, fez uma tentativa de interromper a produção de provas documentais, o que também foi negado. Assim, os atrasos do adicional de férias que ocorrerem até outubro serão considerados como prova no processo.
PDV
Não existe nenhum Plano de Demissão Voluntária (PDV) oficialmente em andamento, assegurou a coordenadora de Comunicação do Sinditest Carla Cobalchini. “Nós sabemos que estão fazendo uma lista de aposentados que querem ser demitidos, de mais ou menos 240 pessoas. Mas nenhuma linha vai ser encaminhada sem discussão em assembleia”, afirmou.
Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.
