Fasubra inicia negociação com o MEC

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Após um longo período, diretores e diretoras da Fasubra foram recebidos pelo Ministério da Educação. A reunião, que contou com a participação de assessores do MEC, foi realizada nesta quarta-feira, 01 de junho, em Brasília. Em pauta, a abertura da mesa de negociação das reivindicações específicas da Federação.

O debate foi centrado em três pontos: carreira, democracia nas universidades e condições de trabalho nas instituições públicas de ensino. E, embora o governo não tenha se debruçado totalmente nos assuntos pautados, percebemos uma predisposição ao diálogo e também para a construção de um calendário que possa responder ponto a ponto as demandas apresentadas pela entidade”, afirmou o coordenador geral Toninho Alves.

A retomada da Comissão Nacional de Carreira, um desejo antigo dos técnicos, foi outra questão discutida na oportunidade.

“Cobramos efetivamente a posição deles (assessores do MEC) com relação à Comissão. Eles responderam que como está prevista em lei, a legislação será aplicada. Isso foi o mais taxativo que a gente teve de toda a conversa”, explicou a dirigente Vânia Gonçalves.

A ausência do atual Ministro da Educação foi percebida pelos diretores da Federação, que questionaram os representantes do governo sobre o não comparecimento do responsável pela pasta, empossado recentemente, na reunião.

“Também cobramos que o ministro Victor Godoy Veiga receba a direção da Fasubra e reconheça o papel junto aos técnicos administrativos em educação, porque nesses quatro anos não fomos recebidos pelo MEC, nem pelos ministros que o antecederam”, destacou Toninho.

Além dos pontos citados, foram colocadas na mesa a situação da EBSERH, bem como as constantes denúncias de assédio na empresa, e também a questão dos cargos extintos. Mariane Siqueira, coordenadora geral do Sinditest-PR, está em Brasília e acompanha de perto o progresso das articulações. Para a direção sindical, a abertura da mesa de negociação representa um avanço, visto que o último período foi marcado pela total ausência de diálogo do governo com a categoria. 

Confira no vídeo abaixo o informe na íntegra!

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