Em protesto no CHC, TAEs pedem fim do assédio moral, recomposição salarial e melhores condições de trabalho na instituição

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Combate ao assédio moral, melhores condições de trabalho, respeito ao banco de horas e  jornada flexibilizada foram algumas das reivindicações das técnicas e dos técnicos administrativos em educação que compareceram ontem (07) ao ato convocado pelo Sinditest-PR no Hospital de Clínicas. Para além das pautas locais de cada instituição, há consenso entre a categoria quanto à urgência da recomposição salarial de 19,99% para os servidores públicos federais, que sofrem com a defasagem há no mínimo cinco anos – isso sem contar com a diminuição expressiva do poder de compra causado pela alta na inflação.

“O dia de hoje é muito importante, principalmente quando a gente já passa dos dois anos de pandemia, com consequências mundiais, onde o trabalho de todo mundo que está nos hospitais, especialmente de quem está no Hospital de Clínicas, foi essencial para a vida, para que a população pudesse sobreviver. Fica a nossa homenagem a todos os profissionais que adoeceram por Covid, por outras doenças, que estão agora com sequelas, e nós sabemos que os profissionais da saúde foram os mais afetados. E, no meio disso tudo, ainda enfrentamos um governo que não está nem aí para a saúde, não está nem aí para a educação, que sequer quis defender a vacina”, afirmou Mariane Siqueira, coordenadora geral do Sindicato.

Durante o protesto, os participantes foram informados pela direção sindical sobre o andamento da negociação das pautas locais do CHC com a Reitoria da UFPR e também a respeito da construção da greve nacional unificada do funcionalismo em outras instituições. 

“Este tema, da campanha salarial, é central para nós. A nossa demanda é a mesma de todo o funcionalismo e o governo de Jair Bolsonaro, infelizmente, sequer recebe os trabalhadores para negociar. Por isso nós estamos aqui hoje neste ato, nessa manifestação, pra falar das pautas gerais, mas também daquelas pautas que são específicas do CHC, porque as pessoas estão sobrecarregadas, trabalharam muito durante a pandemia e não existe valorização”, ressaltou Marcello Locatelli, coordenador jurídico da entidade.

A categoria segue mobilizada para as próximas ações previstas no calendário nacional de lutas proposto pelo Fonasefe. Acesse o site e as redes sociais do Sindicato e fique por dentro da programação.

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