O dia 15 de maio foi de mobilização em mais de 200 cidades em todo o país, e Foz do Iguaçu não ficou de fora! Os servidores técnico-administrativos do oeste do estado foram à luta na Greve Nacional da Educação ao lado de professores, estudantes, entidades sindicais, movimentos sociais e trabalhadores de diversas categorias.
Na Unila, a movimentação começou às 8h30 da manhã, com uma assembleia geral no Jardim Universitário. A reunião discutiu o enfrentamento ao desmonte nas universidades públicas e repassou o cronograma previsto para o dia de manifestações.
No início da tarde, os TAEs que atuam na universidade seguiram para o Terminal de Transporte Urbano (TTU) ao lado dos colegas da UTFPR de Medianeira e do restante da comunidade acadêmica. Lá, o grupo se juntou a manifestantes do Instituto Federal do Paraná (IFPR), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e professores e alunos das redes estadual e municipal de educação, construindo uma grande mobilização unificada.
Ao lado dos estudantes da Unila, a categoria colocou a mão na massa em ações de panfletagem, com materiais que mostravam como a universidade pública ajuda toda a comunidade e a importância social das instituições federais.
Pesquisadores também apresentaram os resultados e impactos de seus trabalhos em uma iniciativa chamada Universidade na Rua. Faixas e cartazes também informaram a população sobre as evoluções científicas e sociais que só são possíveis graças às IES públicas, responsáveis por 99% dos projetos de pesquisa desenvolvidos no país.
Ao fim da tarde, o ato parou a Avenida Juscelino Kubitscheck e seguiu até a Praça da Paz denunciando os impactos negativos dos cortes orçamentários.
“O ato foi maravilhoso, lindo demais. Também foi muito boa a grande participação dos estudantes, que serão os primeiros afetados pelos cortes, além de serem atingidos de maneira mais profunda”, explicou a diretora do Sinditest-PR Daiane Carolina Paulino.
Ao todo, mais de 6 mil pessoas ocuparam as ruas de Foz do Iguaçu nesse dia de paralisação.
Ato também contou com almoço comunitário
Para evitar que o ato dispersasse entre a assembleia geral da manhã e a manifestação unificada da tarde, o movimento estudantil promoveu um grande almoço comunitário com alimentos doados pela Ceasa. O Sinditest-PR contribuiu com a carne e os temperos utilizados para o preparo do cardápio.
Servidores técnico-administrativos, professores e estudantes arregaçaram as mangas e foram para o fogão. A refeição foi servida na cozinha coletiva do Jardim Universitário. Ao todo, 150 pessoas almoçaram gratuitamente e seguiram juntas para o restante da programação de luta em ônibus providenciados pelo projeto Universidade na Rua.
“A ideia foi manter o pessoal unido para o ato e também colaborar com os estudantes que foram para a manifestação, que enfrentam uma situação delicada com o valor baixo do auxílio-alimentação oferecido pela universidade. Foi um momento muito bacana”, pontuou Daiane.
Fonte: Sinditest-PR
