Martin Luther King já dizia: “a greve, no fundo, é a linguagem dos que não são ouvidos”. Isso é tão verdade, mas tão verdade, que é o sentimento que move os corajosos trabalhadores da Funpar, no Hospital de Clínicas (HC) da UFPR, que hoje (13) completaram o terceiro dia de greve.
O Sinditest-PR acompanha de perto essa paralisação no HC, ao lado dos TAEs, dos RJUs e dos servidores da Ebserh, que, em sua maioria, são solidários as funparianos. Porém, o mais importante, foi ouvir a voz de apoio ecoando da sociedade.
E o que antes era medo e incerteza, agora é mobilização e luta coletiva. Uma catarse de insatisfação que ganha corpo, engrossa e manda o recado: se a situação é grave, a solução é greve.
Até o momento, 35 setores do HC foram atingidos diretamente pela greve. Alguns deles pararam 100% suas atividades, gerando sobrecarga de trabalho e deixando claro que os “excluídos” têm voz e são importantes.
Somado a isso, o apoio da sociedade só reforça outra máxima: “o povo não é prejudicado pela greve, o povo está em greve por ser prejudicado”.
Confira como foi o terceiro dia de greve dos funparianos:
Diário de Greve da Funpar: Terceiro dia de paralisação e a sociedade veio somar!
No terceiro dia de greve dos trabalhadores da Funpar no HC-UFPR (13), a catarse de insatisfações se somou ao apoio da sociedade e de outras categorias. “O povo não é prejudicado pela greve, o povo está em greve por ser prejudicado”.
Posted by Sinditest-PR on Thursday, November 14, 2019
