Corte de verbas do MEC pode impossibilitar o funcionamento da UFPR no segundo semestre

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Na última quinta-feira (2), o Ministério da Educação oficializou um corte orçamentário de 30% nas contas da UFPR. A medida autoritária e injustificada já retirou R$ 48 milhões das verbas que a universidade utilizaria para manter as atividades até o final de 2019.

O bloqueio afeta o orçamento descentralizado previsto para o ano inteiro. Com isso, a instituição precisará rever todas as suas contas a esta altura do campeonato, depois que praticamente metade do ano já transcorreu.

Para a universidade e toda a comunidade acadêmica, o preço será alto. O corte poderá baixar as portas da instituição a partir do segundo semestre. A expectativa é que não haja dinheiro o suficiente para arcar com água, luz, telefone e os contratos que garantem a prestação dos serviços de limpeza e vigilância.

O contingenciamento orçamentário dos últimos anos já colocava todos que trabalham na universidade em maus lençóis, com a precarização cada vez mais evidente das condições de trabalho.

Com a retirada de verbas, a situação em departamentos que já precisaram reduzir investimentos nos anos recentes deverá ficar particularmente difícil — para não dizer inviável.

Ao contrário do que diz o Governo Federal, a luta por direitos e pela universidade pública não é “balbúrdia”, e sim, fruto da livre manifestação assegurada pela Constituição Federal e do comprometimento de toda a comunidade acadêmica com a continuidade das atividades na UFPR.

O Sinditest-PR, bem como outras entidades que lutam pelos direitos de trabalhadores da educação, não irá esperar de braços cruzados até que as atividades sejam paralisadas.

Fonte: Sinditest-PR

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