FUNPAR/HC
“O mais importante – e que pra mim é um orgulho – é de que a classe trabalhadora não quer mais ser representada por governo, nem por reitor. Não quer mais representantes que fazem acordo de gabinete. Isso ficou muito claro. Apesar de ter vencido a eleição, essa vitória da consciência do trabalhador é o que mais me emocionou”, afirma Carmen Luiz Moreira, eleita para Coordenação Geral na próxima gestão.
Segundo ela a votação da FUNPAR/HC, fundamental na vitória da chapa 1, se deve ao enfrentamento e ao debate que direção atual fez contra a EBSERH, à luta pelos empregos da categoria e contra os ataques e assédio moral com os quais têm convivido. “A FUNPAR ao longo desse ano vem perdendo muitas coisas, há atraso no pagamento de férias, de salário, de vale transporte e a base junto como sindicato tem lutado contra isso. A categoria reconhece que essa direção não deixou de lado essa luta e não se intimidou por conta da EBSERH”.
Aposentados e Pensionistas
João Simões Gonçalves, servidor aposentado e eleito como Coordenador de Aposentados e Pensionistas, ressaltou a atuação da coordenação atual junto ao Grupo de Trabalho dos Aposentados e as diversas atividades desenvolvidas. “Tivemos envolvimento com as greves, fomos à Brasília, participamos do CONFASUBRA onde teve reunião com mais de 300 aposentados, realizamos o II Congresso de Aposentados, fizemos viagens de lazer, estivemos empenhados na defesa dos direitos dos aposentados. Tivemos êxito também com as reuniões, nosso trabalho foi bom, mas sabemos que ainda falta muito a ser feito”. E conclui: “gostaria de agradecer todos os aposentados que tiveram presente no pleito eleitoral que nos confiaram os seus votos”.
UNILA
A gestão eleita para 2016/2019 encampou o desafio de aproximação das bases do interior do estado e conseguiu atingir 72,5% dos votos válidos na UNILA. Segundo Ivonei Gomes, servidor da UNILA e recém-eleito como Coordenador de Organização por Local de Trabalho (OLT) o desafio continua e o sindicato deve se aproximar ainda mais dos servidores do interior do estado.
“Aqui o que eu senti é que a gente se aproximou mais do Sinditest por conta da greve. O sindicato esteve presente de várias formas e em várias ocasiões na UNILA, auxiliando em coisas importantes pra gente, isso ficou bastante marcado na lembrança das pessoas. A gente sabe que o sindicato é uma excelente ferramenta e isso vai ser cobrado. O pessoal tem se interessado pela luta e quer participar, quer ser ouvido, quer contribuir com as ações, com a política, quer participar efetivamente e ativamente desse processo de luta, de formação”, comenta Ivonei.
Para o servidor a Coordenação de Combate às Opressões também deverá responder a muitas demandas da base. “A luta das minorias, como é a questão LGBT, da mulher, do negro, tem demandas aqui e a gente precisa estreitar os laços para que as pessoas tenham uma formação política melhor. A gente precisa que o Sinditest observe a UNILA com os aspectos singulares que UNILA tem. As pessoas acreditam que a chapa 1 pode dar essa resposta, por isso o resultado das urnas”, finaliza.
UTFPR
Em todos os Campi da UTFPR a chapa 1 venceu a votação de maneira expressiva. Para Carlos Pegurski, servidor da UTFPR eleito para a Coordenação Geral a vitória nas urnas se mostrou de forma intensiva por consequência do trabalho realizado pelos delegados sindicais. Segundo ele o resultado das eleições aponta que o sindicato respira na UTFPR e a base quer que isso continue acontecendo.
“Tinha uma coisa que precisava melhorar, que é a representação da UT na direção do sindicato. Hoje a chapa 1 traz dez pessoas da UTFPR, e destas, nove são representantes do interior. A gente precisava dar conta dessa realidade da UT. Antes ninguém da UT pensaria em estar à frente, hoje estamos compondo a coordenação geral. A gente tá conquistando espaço dentro da representação sindical”, sublinha Carlos.
Ainda, Carlos aponta que para o triênio 2016/2019 há um ponto fundamental na relação da direção sindical com a base e nas seções sindicais: são os próprios delegados que vão encaminhar os rumos da direção sindical.
UFPR
Eleito como Coordenador Geral, José Carlos Assis avalia que na UFPR a adesão às propostas da chapa Sindicato é Pra Lutar cresceu nessas eleições, comparado a anos anteriores. Segundo o servidor há um grupo novo de servidores interessados em construir um sindicato forte, de luta. “Nós crescemos em todos setores da UFPR. Nossa chapa teve representantes de diversos locais de trabalho. O resultado de termos feito mais votos que as outras duas chapas juntas é reflexo do trabalho de base que nós vínhamos fazendo”.
Para o José Carlos a luta contra a EBSERH foi fundamental para conseguir apoio e confiança da base para continuar tocando a luta no próximos três anos. “A categoria percebeu que tem um sindicato que luta com e pelos trabalhadores, que não quer cargo e que não tem rabo preso. Nós conseguimos derrotar toda a burocracia da reitoria e da CUT e pelo trabalho de base a gente conseguiu vencer”, completa.
Adriana Possan
Assessoria de Comunicação do Sinditest