Em assembleia hoje pela manhã, 7, os servidores técnicos votaram pela adesão à paralisação nacional no dia 14 de abril. A ação é chamada pela FASUBRA e se volta contra o Projeto de Lei 257/2016. Na proposta, enviada em março pelo do governo Dilma (PT) ao Congresso Nacional, os ataques são frontais ao funcionalismo público federal, estadual e municipal.
O PL 257/2106 não permite a luta pelo aumento dos salários acima da inflação, congela a nomeação de novos servidores – exceto para repor vagas de aposentadoria ou falecimento -, retira em até 30% o direito ao recebimento de benefícios e propõe ainda um programa de demissão voluntária, dentre outros ataques. “São direitos que demoramos décadas para conquistar, com muita luta e agora vamos lutar também para que a gente não perca”, convocou Cláudia Nardin, da direção do sindicato.
Os servidores avaliam que o governo Dilma não só está atacando diretamente o conjunto de servidores públicos como também o conjunto de trabalhadores e a qualidade da prestação de serviços públicos à população. “Não dá pra ficar parado, terceirizando a luta, somos nós por nós mesmos. O golpe é contra os trabalhadores, é contra a população”, defendeu Mariane Siqueira, diretora do Sinditest. “O verdadeiro golpe é esse governo que está dando sobre a classe trabalhadora. Quantas pessoas acharam que esse PL ia mexer no salário mínimo?” emendou a servidora Rufina Roldan Rodrigues.
Adriana Possan
Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR