O dia 7 de setembro será de luta para técnicas e técnicos administrativos em educação. A categoria se une a servidores públicos municipais, estaduais e federais, movimentos sociais e partidos políticos em protestos que serão realizados no Brasil inteiro contra a Reforma Administrativa, a privatização dos Correios, o avanço da fome e da miséria, por trabalho, renda e moradia e pelo fim do desgoverno de Jair Bolsonaro, responsável pelas mais de 500 mil vidas perdidas durante a pandemia.
O Sinditest, assim como a Fasubra, incentiva a sua base a participar das manifestações. “A campanha #ForaBolsonaro vai se somar ao 27º Grito dos Excluídos, conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil desde 1995. Vamos fazer do feriado um grande dia nacional de lutas contra as ameaças golpistas do governo Bolsonaro e em defesa dos servidores e serviços públicos. Vamos fazer um protesto bonito, respeitando o distanciamento social, com todo mundo usando máscara e álcool gel”, afirma o coordenador da entidade Evandro Castagna.
Em Curitiba, o ato está marcado para às 16h na Praça Santos Andrade. Mais cedo, às 9h30, na Comunidade Nova Esperança, em Campo Magro, haverá inauguração da padaria comunitária, partilha de alimentos e mudas de árvores – ambas as ações integram a programação local do Grito dos Excluídos. Cidades do interior do estado também articulam eventos para a data – os locais e os horários serão divulgados em breve.
“Bolsonaro quer um golpe para evitar a derrota eleitoral em 2022 e a possível prisão por crime sanitário, genocídio e rachadinhas com dinheiro público. A direita neoliberal ligada ao MBL e Movimento Vem pra Rua, chama atos para o dia 12 pelo impeachment de Bolsonaro, o que é correto, porém esse pessoal da direita defende todos os ataques que estão sendo realizados pelo governo Bolsonaro contra os serviços e servidores públicos, defendem a Reforma Administrativa, as privatizações e o congelamento de nossos salários. Esse setor de direita apoiou o golpe de 2016, a Reforma Trabalhista, a PEC do Teto dos Gastos e a Lei das Terceirizações aprovadas pelo governo de Michel Temer. Ajudaram impulsionar a eleição de Bolsonaro, apoiaram a Reforma da Previdência e seguem apoiando o governo em seus ataques aos trabalhadores. A diretoria do Sinditest orienta sua base que nosso lugar nesta polarização é no dia 07 de setembro, junto com os sindicatos, movimentos sociais, centrais e partidos de esquerda que estão na linha de frente em defesa dos serviços públicos e contra os ataques aos nossos direitos. Precisamos reunir o máximo de gente nas ruas, fortalecer cada vez mais essa unidade democrática”, finaliza Castagna.
