Categoria paralisa atividades amanhã (18) em adesão à Greve Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa

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Técnicas e técnicos da base do Sinditest vão se somar às servidoras e aos servidores públicos das esferas municipais, estaduais e federal na Greve Nacional do Serviço Público, convocada pelas federações e centrais sindicais para amanhã, dia 18. A categoria, em assembleia realizada na última sexta-feira, dia 13, aprovou a adesão do Sindicato ao movimento paredista, que protesta contra a Reforma Administrativa, que vai precarizar ainda mais serviços públicos, como a saúde e a educação, além de destruir as carreiras que compõem o funcionalismo; contra as privatizações e, sobretudo, contra o governo de Jair Bolsonaro, que já demonstrou ser incapaz de gerir o Brasil em qualquer contexto, mas principalmente diante da maior crise social, econômica e sanitária já registrada no país. Portanto, a orientação é que mesmo os(as) TAEs que estão em trabalho remoto suspendam temporariamente as suas atividades como forma de fortalecer a mobilização.

“Já oficiamos as três Universidades – UFPR, UTFPR e UNILA – e também a Superintendência do Complexo Hospital de Clínicas. A nossa greve é legítima e está respaldada juridicamente. TAEs que estiverem sendo intimidados pelas chefias devido à adesão à paralisação deverão comunicar ao Sindicato, que tomará às medidas cabíveis”, explica Evandro Castagna, coordenador da entidade.

Além da paralisação, um ato está sendo convocado pelo Fórum Permanente em Defesa dos Serviços Públicos, Comitê de Lutas e Campanha Fora Bolsonaro para às 18h na praça Santos Andrade, em Curitiba. Em Toledo, também haverá manifestação no dia de greve, marcada para às 16h30 com saída em frente à Prefeitura.

“Será um dia importante, de muita luta e mobilização. Precisamos sensibilizar a sociedade e alertar a população que o enfrentamento à Reforma Administrativa não precisa ser encampado só pelos servidores e servidoras, visto que a PEC 32, se aprovada, irá trazer inúmeros prejuízos a todas e todos. Será um retrocesso sem tamanho, por isso precisamos evitar que essa proposta descabida de Emenda à Constituição siga adiante. Bora pra rua amanhã pessoal, vamos mostrar que as técnicas e técnicos do nosso Sindicato estão mobilizados e que não vão esmorecer”, finaliza Castagna.

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